
O vereador Admilso Rosin (PR), terceiro mais votado na eleição passada com 632 votos, é o prefeito eleito de Verê. Ele derrotou o prefeito Adão dos Santos (PROS) que tentava a reeleição. O prefeito Adão, que em 2012 havia recebido 3.095, praticamente repetiu a votação com 3.005, mas Admilso somou 3.217, conquistando a segunda maior votação da história do município, que é de 3.330, de Loivo Ritter em 1996, ex-prefeito que nesta eleição lhe deu apoio.
Antes de confirmar o voto, ontem, na urna de sua comunidade, Linha Bellé, Admilso falou ao Jornal de Beltrão sobre as prioridades que tem para os próximos quatros anos: “Atenção, valorização e respeito com o povo. Vamos estar empenhados em trabalhar para o nosso povo que será valorizado. A administração do município não vai ser tocada apenas na minha idéia, nós vamos ouvir os empresários, administradores e todos os setores do município para fazer uma grande administração, tenho uma confiança muito forte sobre isso”.
Promotor de justiça acompanhou as eleições
O atentado a tiros sofrido pelo prefeito Adão dos Santos na noite de 27 de setembro, levou as autoridades a tomarem providências.
O policiamento foi reforçado e, no dia da eleição, o promotor de justiça Caio di Rienzo, de Dois Vizinhos, marcou presença no município para acompanhar a votação. “Excepcionalmente houve a decisão de acompanhar aqui do início ao fim da eleição”, disse o promotor à reportagem do Jornal de Beltrão.
No dia da eleição, o que houve foram “ocorrências de rotina”. Detalhes como uso de cores nos crachás dos fiscais foram motivo de pedidos de providências, mas depois as pessoas se acalmaram e a votação seguiu normal, registrando-se grandes filas logo cedo nos dois locais da cidade, o Colégio Estadual Arnaldo Busato e a Escola São João Batista de La Salle.
Os eleitores davam preferência para mães que tinham criança de colo e idosos, cujo voto é facultativo.
Entre esses, a reportagem registrou o voto de Lisboa Morais da Silva, de 84 anos, numa urna da Escola São João Batista de La Salle, e Antonio Thomé, de 95 anos, votando numa das duas urnas da Linha Bellé. Ele ia advertindo que “a verdade vai longe, mas a mentira não cola”.
