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terça-feira, 27 de maio de 2025

Edição 8.212

27/05/2025

Com ministro da Saúde, Leandre debate Samu

Um dos assuntos foi a urgência nos reajustes dos repasses federais.

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Entre o ministro Marcelo Queiroga (Saúde), as deputadas Leandre Dal Ponte e Carmen Zanotto, de Santa Catarina, relatora da proposta do piso salarial da enfermagem. Foto: Assessoria.

Da assessoria e JdeB – No Ministério da Saúde, em Brasília, a deputada federal Leandre Dal Ponte (PSD) participou de reuniões com o ministro Marcelo Queiroga para defender demandas na área da Saúde do Paraná, do Brasil e da classe trabalhadora da enfermagem (leia matéria ao lado).

Um dos assuntos mais importantes tratados na reunião foi a necessidade de revisão dos valores repassados para o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), que estão defasados desde 2013. Leandre falou ao ministro sobre a situação crítica do Ciruspar (Consórcio Intermunicipal da Rede de Urgências do Sudoeste do Paraná), que gerencia o Samu na região Sudoeste.

No final do mês passado, o Ciruspar — que tem como presidente o prefeito de Ampere, Disnei Zuca Luquini (PSDB) — divulgou uma carta aberta à população do Sudoeste, informando sobre a preocupação dos gestores de Samu 192, não apenas da região, mas de todo Brasil, quanto ao desequilíbrio financeiro para manutenção do serviço, que não recebeu auxílio do governo federal durante a pandemia e o congelamento dos valores de repasse, por parte do Ministério da Saúde, que não apresenta nenhum tipo de correção monetária há oito anos.

Piso da Enfermagem

Junto com a coordenadora do grupo de trabalho sobre o impacto financeiro do piso, deputada Carmen Zanotto (Cidadania-SC), e lideranças do Fórum Nacional da Enfermagem, Leandre também pediu apoio ao ministro Queiroga para assegurar a sanção do projeto do piso nacional da enfermagem junto ao presidente da República, Jair Bolsonaro (PL).

Consórcios

A deputada conversou com Queiroga sobre o registro de produção dos consórcios. Atualmente, o Ministério da Saúde não tem um registro dos atendimentos de saúde realizados através dos consórcios intermunicipais, o que acaba dificultando os repasses do Governo para as entidades.

“O custeio dos consórcios intermunicipais de saúde, inclusive aqueles responsáveis pelo Samu, pesam na conta das prefeituras. Hoje são os municípios que estão pagando esta conta”, comentou a deputada Leandre.

Segundo ela, como encaminhamento da reunião, o ministro deu um prazo final para que os técnicos do Ministério da Saúde apresentem uma proposta de registro de produção.

Reichembach pede “união de forças” pelo Samu

O deputado estadual Wilmar Reichembach (PSD) utilizou o espaço da sessão plenária da Assembleia para falar sobre a crise do Samu no Sudoeste, serviço que conheceu enquanto prefeito de Francisco Beltrão (2009-12). Segundo ele, “é imprescindível a união de forças entre governos federal, estadual e municipal para garantir a permanência dos atendimentos, pois o custo é alto e está com os valores defasados”.  “As administrações municipais estão sobrecarregadas, por isso acreditamos no equilíbrio para que o serviço não pare, pois é de extrema importância e de excelente qualidade”, afirmou o deputado, defendendo a permanência de todos os municípios no consórcio. Também foi tema do pronunciamento, a audiência do deputado com o secretário de Saúde do Paraná, César Neves, na companhia do vice-prefeito de Francisco Beltrão, Antônio Pedron (PSD), sobre a ampliação do Hospital Regional Walter Alberto Pécoits para a implantação do atendimento cardíaco, de hemodinâmica e a UTI pediátrica. “O Hospital Regional – assim como o Ceonc, CRE e Samu – faz um excelente trabalho, mas é necessário ampliar para gerar mais atendimentos e salvar vidas. Aguardamos uma nova licitação, isso deve ser prioridade”, ressaltou Reichembach.

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