JdeB – Um dos destaques do noticiário de ontem sobre a entrevista do presidente Jair Bolsonaro (PL) no Jornal Nacional de segunda-feira, foi a audiência, a melhor do ano, com 32,3 pontos na Grande São Paulo. Cada ponto representa 74,6 domicílios e 205,7 mil indivíduos. Até então, o maior público em 2022 havia sido em 3 de agosto, com 27,8 pontos de média.
Segundo levantamento do site Poder 360, os jornalistas William Bonner e Renata Vasconcellos falaram durante 15,2 minutos do encontro, enquanto Bolsonaro usou a palavra por 24,3 minutos. Ou seja, 37% para os jornalistas e 63% para o presidente.
Entre os temas abordados, as urnas — e Bolsonaro prometeu acatar o resultado, “se as eleições forem limpas” —, os xingamentos contra ministros do STF, as queimadas na Amazônia, a aliança com o Centrão e a postura do governo durante a pandemia, em especial a questão dos cilindros de oxigênio para Manaus, num pico de crise: Bolsonaro disse que em 48 horas o governo atendeu o pedido de socorro; Renata disse que demorou mais de uma semana. O presidente também defendeu a Reforma da Previdência, aprovada em seu governo em 2019, e elogiou alguns de seus ministros, como Tereza Cristina, Tarcísio de Freitas e Onyx Lorenzoni. Sobre as suspeitas de corrupção da Educação, disse que as investigações vão definir o que houve de fato e reiterou que a Polícia Federal é independente, sem interferência do governo federal.
“Nem eu, nem o Lula, a Dilma, o Temer, ninguém interfere na Polícia Federal.”