Apresentado como um presidenciável, o governador Ratinho Júnior estará presente em muitas pesquisas de intenção de voto no decorrer deste ano.
Outros governadores bem avaliados em segundo mandato também estarão presentes nas sondagens eleitorais — como Romeu Zema (Novo-MG), Ronaldo Caiado (União Brasil-GO) Eduardo Leite (PSDB-RS).
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), também é um nome especulado para concorrer a presidente. Mas ele está em primeiro mandato e pode ser candidato para sua sucessão estadual.
Situação
Pela lado da situação, o nome natural é o presidente Lula (PT), candidato à reeleição. Será a sétima candidatura do petista para presidente (1989, 1994, 1998, 2002, 2006, 2022 e 2026) e a nona candidatura na carreira — ele disputou o governo de SP em 1982 (derrotado) e para deputado federal em 1986 (eleito).
Senado terá duas vagas
Caso Ratinho Júnior não se viabilize para presidente ou vice-presidente, o caminho natural é concorrer a uma das duas vagas ao Senado.
Em 2026, os senadores Oriovisto Guimarães (Podemos) e Flávio Arns (PSB) encerram oito anos de legislatura.
Janela partidária só para deputados
A próxima janela partidária de março de 2026 — o espaço de 30 dias para a troca de partido pra concorrer — vale apenas para deputados. Os vereadores que se apresentarem para concorrer a deputado estadual e federal não poderão trocar de partido.
É assim desde o início dessa regra, quando foi endurecida a necessidade da fidelidade partidária. O parlamentar tem que passar pelo menos três anos e três meses no partido pelo qual se elegeu.
Os atuais vereadores do Brasil inteiro só poderão trocar de partido em março de 2028, para concorrer para a reeleição em outubro daquele ano.
Quem pode trocar à vontade são os cargos executivos — prefeito, governador, presidente e senador.
Antigamente, o mandato pertencia ao parlamentar e o partido não apitava nada. Daí era uma festa, o famoso pula-pula partidário acontecia a qualquer momento do ano e não tinha como reclamar.