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Francisco Beltrão
domingo, 25 de maio de 2025

Edição 8.211

24/05/2025

Entre os deputados do Sudoeste, maioria não é nem presidente Bolsonaro nem Lula

Região tem sete cadeiras na Assembleia: Guto, do PP, é Bolsonaro, e Luciana, do PT, é Lula; os demais, PSD e União Brasil, sem definição.

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Luciana Rafagnin, do PT: partido apresenta Lula candidato pela sexta vez; Ademar Traiano, do PSD: provavelmente a sigla não terá nome a presidente; Guto Silva, do PP: partido está confirmado na aliança do presidente Bolsonaro. Fotos: Arquivos da Alep.

JdeB – Como é tradição, a bancada da região Sudoeste é ampla na Assembleia, inclusive, desde 2015, com a cadeira máxima do Poder Legislativo: deputado Ademar Traiano (PSD de Francisco Beltrão) é o presidente.

E essa bancada tem atualmente sete cadeiras — só perde em quantidade para a legislatura de 1987 a 90, que teve nove (*). Além de Traiano, estão lá hoje Wilmar Reichembach (Francisco Beltrão) e Paulo Litro (Dois Vizinhos), ambos também do PSD, como Traiano; Nelson Luersen (Planalto) e Luiz Fernando Guerra (Pato Branco), os dois do União Brasil; Guto Silva (Pato Branco), do PP, e Luciana Rafagnin (Beltrão) do PT.

São estes dois últimos, Guto e Luciana, que já têm definição para quem vão fazer campanha para presidente. O PP integra a aliança em favor da reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL) e tem quadros de destaque na gestão: o chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira (do Piauí), o presidente da Câmara, Arthur Lira (de Alagoas), e o líder do governo na Câmara, o paranaense Ricardo Barros.

O PT encabeça uma aliança de oposição, com a sexta candidatura a presidente de Lula, que governou de 2003 a 2010.

PSD

O PSD tentou apresentar nomes para o Palácio do Planalto, mas nenhum se firmou, a despeito de incontáveis entrevistas de Gilberto Kassab garantindo candidatura: o senador de Minas Rodrigo Pacheco era o plano A; governador gaúcho Eduardo Leite, o B. Pacheco desistiu e Eduardo Leite não se desfiliou do PSDB.

A tendência é o PSD deixar os comandos estaduais à vontade para firmar seus apoios, mesmo que antagônicos. Em MG, por exemplo, está avançado o acordo do PSD com o PT; no Paraná, por sua vez, tudo indica que o governador Ratinho Júnior (PSD) vá apoiar Bolsonaro.

União Brasil

O União Brasil, a legenda mais nova do Brasil, resultado da fusão do DEM com o PSL, não tem disposição nenhuma de lançar um nome para o Planalto, embora o noticiário nacional coloque o deputado de Pernambuco e presidente da sigla, Luciano Bivar, como pré-candidato.

Mas é pouquíssimo provável que ele leve adiante essa ideia.

Aliás, Bivar já realizou seu sonho de disputar a presidência: foi em 2006, e ele totalizou apenas 62 mil votos, ficando em sétimo e último lugar, mil e poucos votos à frente do penúltimo, José Maria Eymael. No Paraná, o União Brasil estará ao lado do governador Ratinho Júnior.

No Paraná: 6 a 1

Então, voltando aos representantes sudoestinos: se no plano nacional apenas dois deles têm candidato claro, na corrida estadual o placar fica bem mais nítido, 6 a 1: estarão com Ratinho: Guto, Traiano, Luersen, Reichembach, Guerra e Paulo, e apenas Luciana com Roberto Requião (PT).

(*) Os nove deputados sudoestinos da legislatura 1987-90, governo Álvaro Dias: João Arruda e Harolso Ferreira (Beltrão), Lauro Alcântara e José Rogério de Carvalho (Pato Branco), Antônio Anibelli e Luiz Alberto Oliveira (Clevelândia), Pedro Toneli (Capanema), Nereu Massignan (Dois Vizinhos) e Caíto Quintana (Planalto).

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