A previsão é do desembargador Luiz Cezar Nicolau, que ontem esteve em Pato Branco e está dando um giro pelo Sudoeste.
JdeB – As comarcas da região Sudoeste passam nesta semana pela correição anual. As comarcas de Santo Antonio do Sudoeste, Barracão, Ampere, Salto do Lontra, Coronel Vivida e Pato Branco estão sendo visitadas pelo corregedor-geral da Justiça, desembargador Luiz Cezar Nicolau.
Em Pato Branco, a visita foi ontem, e o desembargador reuniu-se com juízes das varas de Família, Cível e Criminal, e também manteve encontro com setores da comunidade e com a Ordem dos Advogados do Brasil, subseção de Pato Branco.

Para o desembargador Nicolau, o futuro da justiça do Paraná é continuar utilizando as tecnologias desenvolvidas no período de pandemia, que permitirão, por exemplo, uma atuação híbrida entre o presencial e virtual para todos os operadores do Direito. “O Paraná avançou muito durante este período de pandemia, e com certeza vai utilizar esta expertise para entregar para a sociedade maior celeridade da prestação jurisdicional.”
O desembargador elogiou a realidade encontrada nas comarcas do Sudoeste, que buscam entregar para a comunidade a melhor prestação jurisdicional possível, e com rapidez.
“Mais servidores” é a principal reivindicação de Pato Branco
A diretora do Fórum de Pato Branco para o biênio 2022/2023, juíza Franciele Estela Albergoni de Souza Vairich, destacou que a visita do corregedor — que acontece de três em três anos — “é uma oportunidade para a comunidade apresentar suas demandas ao poder judiciário”.
“Nós entregamos ao corregedor as demandas locais, entre elas a necessidade de aumentar nosso quadro de servidores”, destacou a juíza diretora do Fórum.
A Comarca de Pato Branco tem em média, hoje, a tramitação de 3,9 mil processos na Vara Criminal, seis mil processos nos Juizados Especiais e quatro mil processos nas varas cíveis, segundo a direção do Fórum. “A principal demanda é sem dúvida a questão de recursos humanos, que o Tribunal vai atender, claro, dentro de suas possibilidades de recursos”, ponderou a doutora Franciele Estela.