
O Brasil tem mais um partido político oficializado, a Missão. Ontem, as mais de 547 mil assinaturas foram homologadas pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral). A legenda é resultado do esforço do MBL (Movimento Brasil Livre) — que esteve na linha de frente do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) em 2016 — , e ontem, durante o dia, seus líderes permaneceram ao vivo numa live de algumas horas. Falaram e agradeceram o apoio Renan Santos (presidente da Missão, partidos que terá o número 14), a vereadora Amanda Vettorazzo e o deputado federal Kim Kataguiri, entre outras lideranças.
O objetivo é lançar candidturas em 2026 — de presidente a deputados, passando por governadores e senadores.
No total, o grupo recolheu mais de 800 mil assinaturas, em todos os Estados do Brasil, e a validação das assinaturas vai continuar no TSE.
Mas ontem a marca mínima foi atingida, por isso a comemoração. No Sudoeste, o MBL tem representante em Francisco Beltrão, com Lucas Backes, que participou do congresso estadual do movimento há 15 dias em Curitiba. Pelas redes sociais, Lucas comemorou a oficialização da Missão
“Endurecimentos das leis penais”
A Missão, que é de direita no espectro político brasileiro, defenderá o “endurecimento das leis penais”, o “fim dos privilégios do funcionalismo”, a“guerra contra o crime organizado”, o “respeito à responsabilidade fiscal”, e “a educação básica como prioridade” — nas palavras de Renan.