A iniciativa é resultado de uma parceria que envolve várias instituições.

JdeB – O secretário estadual Norberto Ortigara (Agricutura) visitou ontem a queijaria Vidalat, na comunidade da Água Vermelha, em Francsico Beltrão.
A solenidade contou com a presença do prefeito Cleber Fontana (PSDB), a chefe regional da Seab, Denise Adamchuk, entre outras lideranças.
A queijaria faz parte do programa Rota do Queijo, lançado no ano passado, e que visa estimular o turismo rural. “O objetivo é incentivar as agroindústrias, o turismo rural, tendo a produção de queijos como principal atrativo”, reforçou o secretário. Depois da Vidalat, a comitiva foi para Itapejara D´Oeste, na queijaria Martinazzo.
Além de Beltrão e Itapejara, fazem parte da Rota do Queijo os municípios sudoestinos de Dois Vizinhos, Salgado Filho, Santo Antônio do Sudoeste, Sulina, Saudades do Iguaçu, Chopinzinho, Santa Izabel, Pinhal de São Bento e Palmas.
No total, são 33 queijarias, juntando com outras regiões. A Rota do Queijo Paranaense é uma parceria que envolve o Sebrae, Senar, Paraná Turismo, universidades e o IDR-Paraná. A coordenadora de Turismo Rural do IDR-Paraná, Terezinha Busanello Freire, esteve presente. “O queijo tem um grande poder de agregar valor à produção, além de um forte apelo turístico”.
Para Claudemir Roos, presidente da Associação dos Produtores de Queijos do Sudoeste (Aprosud), a criação da Rota do Queijo representa uma importante promoção das propriedades rurais. “É uma forma de agregar valor ao campo e diminuir o êxodo rural porque dá possibilidade de gerar empregos nas agroindústrias”, afirmou.
Segundo ele, por algum tempo a produção de queijos coloniais foi desestimulada, em virtude das inúmeras exigências legais para as agroindústrias. “Mas houve um esforço coletivo do governo, da Seab e dos produtores para regulamentar as queijarias e hoje elas mal conseguem atender a demanda”, acrescentou.
Norberto Ortigara, afirmou que a criação do roteiro é uma forma de valorizar o meio rural. ‘É a valorização do conhecimento acumulado, de bons produtos, do jeito de fabricar que vem da imigração e que as famílias continuam cultivando geração a geração”, disse. Para o secretário, a produção artesanal ganha espaço num momento em que a sociedade busca produtos mais naturais, o grande apelo da Rota do Queijo Paranaense. Segundo Ortigara, os produtos que serão comercializados na rota têm garantia e certificação, porque são minimamente registrados em algum serviço de inspeção. No caso da Vidalat, é o selo Susaf.
Ainda em Beltrão, Norberto Ortigara e Otamir Martins (Adapar) entregaram o selo do Susaf para o Frangos Spader.