No Paraná, o Cidadania apoia o governador Ratinho Júnior, do PSD.

JdeB – “O radicalismo prejudica, é só olharmos para a história, onde teve um lado radical, não deu certo, teve guerras; acredito que o Brasil terá uma outra opção.”
A observação é do deputado federal Rubens Bueno (Cidadania), que na sexta-feira, 17, fez um giro pelo Sudoeste — Marmeleiro, Ampere e Pinhal de São Bento. E passou também por Francisco Beltrão, visitando o JdeB.
A definição de radicalismo, ele destaca, se aplica ao presidente Jair Bolsonaro e ao ex-presidente Lula (PT), ambos líderes nas pesquisas de intenção de voto. “Só falam mal um do outro”, criticou.
A senadora Simone Tebet, do MDB do Mato Grosso do Sul, é o nome a presidente que tem o apoio do Cidadania e do PSDB — as duas legendas que formam uma federação. “Vamos construir essa candidatura da Simone, ela é muito inteligente está preparadíssima, e vai crescer nessa campanha”, avaliou Rubens.
No Paraná, o Cidadania não vai apoiar o candidato do PSDB ao governo, Cesar Silvestri. “Já havíamos decido que o Cidadania apoiaria o governador Ratinho Júnior [PSD]”, justificou Rubens.
Recursos para Beltrão
Rubens Bueno apresentou uma planilha com recursos para Francisco Beltrão, como R$ 10,2 milhões em 2019, para o enfrentamento à covid; R$ 2,1 milhões dos de royalties do petróleo, R$ 40 milhões do Fundeb (a estimativa para 2022 é de R$ 57,6 milhões) e R$ 3,3 milhões da cessão onerosa do pré-sal, e cerca de R$ 2,6 milhões da redistribuição do ISS.
Contra os supersalários
Uma luta árdua do deputado Rubens Bueno — que começou em 2016 — é contra os supersalários que existem na República. Ele foi o relator do projeto, finalmente aprovado na Câmara. Agora está no Senado.
“O Senado deve votar até julho”, comentou, otimista pela aprovação. Rubens calcula em cerca de R$ 10 bilhões por ano de economia (entre os três Poderes) se for aprovado.
O objetivo é que as determinações sobre o teto constitucional (R$ 39,2 mil) sejam válidas para todas as instâncias de governo (federal, municipal e estadual) e todos os Poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário), sem ultrapassar.