sobre “Intervenção Escolar: Os Transtornos de Aprendizagem”.
O 4ª Congresso de Educação e Cultura de Marmeleiro começou quarta-feira, 6, e terminou ontem. O evento é sempre aguardado pelos professores da rede municipal de ensino, que encontram nele uma maneira de se manterem atualizados sobre questões da educação. Nesta edição, o congresso abordou o tema “Inclusão sem Exceção” e foi bem avaliado pelos participantes.
A palestrante Márcia Regina de Souza Storer fechou o evento, falando sobre “Intervenção Escolar: Os Transtornos de Aprendizagem”. A dificuldade em aprender e acompanhar o resto da turma é um dos problemas encarados pelas professoras de Marmeleiro. Os transtornos e problemas de aprendizagem podem ser em decorrência de diversos fatores, por exemplo, síndromes genéticas como o autismo e específicos em leitura, como a dislexia.
Para Sirlei Bernardi, diretora do Centro de Educação Infantil Nosso Sonho, as professoras voltarão mais preparadas para a sala de aula. “Elas vão voltar com ainda mais empenho, com outro olhar para a aprendizagem e com mais carinho. Na educação infantil aparecem poucos casos de problemas e transtornos de aprendizagem, mas o principal é que a gente já faz o certo, que esse aluno é de todos os funcionários”, comenta Sirlei.
Não foram somente os professores que participaram da capacitação, mas também todas as funcionárias da educação infantil. Sirlei ressalta que todos precisam estar preparados para receber e interagir com esses alunos que precisam de atenção específica.
No caminho certo
A coordenadora da Escola Municipal Padre Afonso, Elaine dos Santos Alves, participou de todas as palestras do congresso. Para Elaine, serviu para sentir que ela e suas colegas estão trilhando o caminho certo. “Nossos alunos estão felizes, estão sendo olhados, atendidos, integrados e inclusos. Nas nossas escolas, o Positivo fornece material ampliado, ou seja, específico para alunos de baixa visão, o que nos ajuda no trabalho”, relata a coordenadora.
Elaine ressalta que o congresso é muito esperado pelos professores. “Eles vêm porque querem vir e participam empenhados. Achei excelente a escolha dos palestrantes e a ordem que eles apresentaram os conteúdos nos fez refletir”, destaca.
Olhar especial
Diretor municipal de Educação, Vandré Signori encerrou o congresso com sentimento de dever cumprido. “Estávamos ansiosos para as palestras e nos preocupamos em colocar apresentações culturais para não ficar cansativo. É um momento de renovação e os professores irão voltar mais animados. Após a capacitação, eles vão rever seus trabalhos na sala de aula e dar um olhar especial para o aluno, tanto no convívio da escola como na aprendizagem”, comenta o diretor. Vandré enfatiza que as palestras superaram a expectativa. “A inclusão é um caminho lento, mas precisamos começar a implantá-la”, conclui.
