Regional

O encaminhamento de cachorros que ficavam pelo campus da UFFS (Universidade Federal da Fronteira Sul) de Realeza para adoção tem gerado muito debate nas redes sociais nos últimos dias. Uma mulher que se intitula protetora de animais postou uma crítica à forma com que a universidade tem selecionado tutores para adotar os chamados “cães comunitários” que circulam pelo campus. O caso fez com que a direção da UFFS divulgasse uma nota esclarecendo a situação. Segundo a universidade, desde setembro do ano passado são realizados esforços para adoção responsável dos animais, tanto que três dos quatro cães que estavam no campus foram encaminhados para tutores. “Os novos tutores assinaram o termo de responsabilidade, assumindo compromisso com as práticas de bem-estar animal, o que ratifica o objetivo desta campanha de adoção”, reitera o conteúdo. Devido aos constantes abandonos próximos ao campus, degradação da vida dos animais e registros de comportamento agressivo, a direção tomou a iniciativa de intermediar adoções e orientar a comunidade acadêmica quanto ao tratamento desses animais que vivem nas imediações da universidade. Os processos de adoção foram comunicados à Associação Melhores Amigos dos Animais de Realeza (Amaa) e informados à comunidade acadêmica. “A direção do campus Realeza informa que cobrará as devidas explicações sobre a forma leviana com que o assunto foi tratado na referida publicação”, completa a nota. No Facebook, a mulher acusou a UFFS de “exterminar” os animais, sem realizar entrevista ou checar as condições dos candidatos a tutores.