A indústria de confecções paralisou atividades em Ampere.
A advogada Andressa Ceconi, de Ampere, foi constituída como advogada dos 135 funcionários que trabalhavam na indústria de confecções Fabelle, de Ampere, que paralisou suas atividades depois de anos.
Os funcionários foram para o trabalho na manhã de segunda-feira, 16, e as portas da indústria, na Avenida das Missões, região central, estavam fechadas.
A advogada adiantou ao JdeB, ontem, que iria protocolar duas ações na Vara do Trabalho de Francisco Beltrão. “É uma ação em caráter de urgência para concessão de um alvará judicial para levantamento do FGTS e liberação do seguro-desemprego dos colaboradores em razão da demissão imotivada”, disse a profissional de Direito.
A preocupação dela, neste momento, é garantir o mínimo para os trabalhadores antes do recesso forense que começa dia 20 e termina dia 6 de janeiro. Posteriormente, será protocolada uma ação para a cobrança das verbas contratuais que não foram pagas pela empresa durante a contratualidade e também as verbas rescisórias.
A advogada adiantou que “a situação é crítica, mas acreditamos nos auspícios da justiça para resolver e garantir os direitos envolvidos”. Ela disse ao JdeB que foi conversado com os proprietários da Fabelle e que estes orientaram os funcionários a entrar na Justiça. Conforme a profissional de Direito, os proprietários estão em Ampere.