– Em palestra técnica ministrada na noite de quarta-feira, 20, na Feira Casa & Construção, o especialista em Tráfego Aéreo Internacional e gestor de Handling da aviação civil internacional para a empresa Omyaviation, com sede em Zurich (Suíça), Clairton Hammer abordou o tema “O presente e o futuro do Aeroporto de Pato Branco”. Em sua fala, Hammer destacou que o Aeroporto Municipal Juvenal Cardoso deve passar por pequenas adequações custeadas pelo próprio município para começar a receber voos comerciais em breve. Há também a expectativa da liberação de verbas através do PAC 2 para reformas maiores no local. “Pato Branco está caminhando a passos largos no que diz respeito ao investimento que a Secretaria de Aviação Civil vai fazer aqui e a Prefeitura também já está se preparando para operacionalizar o aeroporto para uma operação comercial já neste momento, independente de investimentos do governo federal. O aeroporto está pronto do ponto de vista técnico para receber a aviação. Precisa corrigir apenas alguns problemas de infraestrutura”, pontuou. Segundo Hammer, algumas correções no entorno do aeroporto, ajuste no terminal de passageiros com a separação dos setores de embarque e desembarque, ajuste no Código de Classificação da Pista e aquisição de equipamentos, como o de Raio-x, ocorrerão em breve e devem colocar o aeroporto em condições para receber voos comerciais. “Com o que nós temos hoje aqui, nós já conseguimos fazer bastante coisa”, disse. Embora ainda não haja levantamento de custos, o especialista acredita que o investimento necessário não ultrapassará R$ 300 mil e que as alterações serão concluídas em até oito meses.
Investimento federal
Caso seja confirmado, o investimento da SAC estaria estimado entre R$ 48 e 55 milhões para adequar e ampliar a infraestrutura do Aeroporto Juvenal Cardoso. O projeto prevê, entre outras melhorias, a implantação de um terminal de passageiros, um novo pátio de estacionamento e a adequação da pista. “A construção de um novo aeroporto exigiria recursos na ordem de R$ 300 milhões, e levaria cerca de 15 anos para projetos, estruturação e funcionamento”, acrescentou. Hammer destacou ainda que duas companhias aéreas já demonstraram interesse em atuar na região. O objetivo é que o aeroporto possa receber aeronaves para até 72 passageiros.