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Francisco Beltrão
segunda-feira, 09 de junho de 2025

Edição 8.221

07/06/2025

Agricultores vivem um ‘dia de ator’ para encenar a Paixão e Morte de Cristo

O teatro foi apresentado ao ar livre para 600 pessoas.

 

Os 52 atores amadores da comunidade largaram suas atividades por algumas 
horas por semana, durante dois meses, para ensaiar a apresentação.
Foto: Beto Rossatti

 

A comunidade de São Luiz, interior de Chopinzinho, viveu uma Sexta-Feira da Paixão diferente. Um grupo de 52 integrantes da comunidade, homens e mulheres, todos agricultores, retomaram a encenação da Paixão e Morte de Jesus Cristo, uma tradição da localidade que estava abandonada há uma década. A ideia de reeditar a encenação teatral ao ar livre foi incentivada pela Prefeitura de Chopinzinho, que está resgatando a memória do município com a realização de eventos que eram realizados no passado e deixaram de existir.
O professor Evilásio Fuslinguer foi um dos idealizadores do projeto no passado e coordenou pessoalmente a organização do evento teatral, transformando-se num diretor de teatro. Os 52 atores amadores deixaram suas atividades no campo por algumas horas por semana, para se dedicarem aos ensaios. “A gente ensaiou durante dois meses, e está sendo uma alegria ver o resultado do trabalho, com as pessoas se emocionado com a encenação da Paixão”, afirmou o professor. 
Para a diretora do Departamento de Cultura, Gracielli Demartini, a encenação é o resgate de 20 anos da comunidade de São Luiz. “A gente está fazendo um trabalho de resgate de nossas tradições, e a encenação da Paixão foi emocionante”. A peça foi ao ar livre, em São Luiz, aproveitando o morro existente nos fundos da Igreja da comunidade. Cerca de 600 pessoas acompanharam a encenação.

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