No final da reunião da Amsop, ontem em Francisco Beltrão, chegou a informação que a AMP já estava ciente da mobilização e prometera para o mais breve possível marcar uma audiência com o governo do Estado a fim de expor a preocupação das prefeituras no que diz respeito aos custos extras do transporte escolar, já que, depois da greve de quase 50 dias, as aulas terão que ser preenchidas em muitos sábados e durante as férias.
Com mais de 30 prefeitos presentes, a entidade decidiu pressionar o governo do Estado, com apoio da AMP. O ano letivo de 2015 tem previsão de encerramento em 7 março de 2016, uma segunda-feira. No dia seguinte começa o ano letivo de 2016. Haverá férias em janeiro.
Durante a reunião, vários prefeitos se manifestaram, revelando o que gastam por mês em transporte – R$ 200 mil em Coronel Vivida, R$ 250 mil em Dois Vizinhos, por exemplo.
Os prefeitos também mostraram preocupação com uma possível reação do Ministério Público, que poderá “exigir” que os alunos sejam transportados.
Os três chefes de núcleos de educação – Rita de Cássia Cordeiro (Pato Branco), Nivaldo Florentino (Dois Viznhos) e Paulo Savaris (Beltrão) – compareceram. “Os alunos não têm culpa”, disse Nivaldo, em apoio ao empenho dos prefeitos no apoio à reposição das aulas.
O prefeito de Renascença, Lessir Bortoli (PT), fez questão de ressaltar que “o transporte escolar é de responsabilidade do Estado”.
Um município da região – Sulina – não terá reposição de aulas, porque não teve greve, como atestou o prefeito Altair Costa Ruivo (PSDB).
