O Revalida atesta, por meio de provas escrita e prática, os conhecimentos e as competências de médicos formados no exterior.
A Câmara dos Deputados aprovou nesta semana as regras para revalidação de diplomas de médicos formados no exterior. O Revalida será implementado pela União e poderá ter a participação de universidades públicas e privadas Defensor do projeto a pedido de estudantes brasileiros do curso de Medicina de Alto Paraná, o deputado federal Nelsi Maria Vermelho (PSD) disse que os milhares de estudantes de Medicina e médicos que se formaram no exterior estavam apreensivos e esperando a aprovação dos deputados. “A Câmara faz justiça com esses profissionais dedicados que não tiveram oportunidade de estudar em nosso país e foram em busca da realização de um sonho no exterior. Abrimos um horizonte para todos e ainda poderemos ter mais médicos em nosso país”, afirmou Vermelho.
O deputado frisou que somente em em Ciudad del Este, Minga Guazu, Porto Franco e Hernandárias (Paraguai) existem 17 mil estudantes de Medicina. “Esses milhares de estudantes que estão no Paraguai e outros países, querem uma oportunidade de aplicar no Brasil o que aprenderam no exterior”, enfatizou Vermelho. Se o projeto virar lei, o Revalida será aplicado semestralmente, e os candidatos terão acesso ao edital com 60 dias de antecedência do exame escrito. O Revalida atesta, por meio de provas escrita e prática, os conhecimentos e as competências de médicos, brasileiros ou estrangeiros, formados no exterior. O exame pretende verificar se o médico formado em outro país detém os conhecimentos, as habilidades e as competências para atender as necessidades do SUS em nível equivalente ao exigido pelas diretrizes curriculares nacionais do curso de graduação em Medicina no Brasil.