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A Assembleia Legislativa do Paraná também está discutindo a reabertura da Estrada-Parque Caminho do Colono — trecho de 17 km entre Capanema e Serranópolis do Iguaçu — e já formalizou uma frente parlamentar nesse sentido. O presidente é Nelson Luersen (PDT de Planalto). Duas audiências públicas estão marcadas, para Capanema e Medianeira, dias 15 e 16 de agosto, respectivamente. A luta também tem apoio da Comissão de Turismo. O governador do Estado, Carlos Massa Ratinho Júnior (PSD), também está comprometido. “Sendo uma estrada-parque turística, o projeto pode avançar. O governo também tem a vontade de fazer ali uma grande rota turística”, defendeu. Ele se reuniu, no início do mês, com o diretor-geral da Itaipu, general Joaquim Silva e Luna para discutir o projeto. O general se comprometeu a analisar, e declarou inclusive que a Itaipu poderia financiar a execução. “Qual foi nosso compromisso? Analisar. Fomos ao local, Itaipu está pronta para contribuir” declarou ao governador. Porém afirma que o projeto precisa avaliar todo o impacto ambiental, “acho que não deveria colocar um tráfego muito intenso ali dentro, considerando uma finalidade muito mais para o turismo” ponderou.
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Álvaro desengaveta projeto
Neste semestre — no embalo do projeto do deputado federal Nelsi Maria Vermelho (PSD) —, um outro projeto de reabertura da estrada ganhou evidência. De autoria do então deputado federal Assis do Couto, o PLC 61/2013 tinha sido arquivado a pedido do ex-senador Roberto Requião, e foi desarquivado em fevereiro deste ano pelo senador Álvaro Dias (Podemos). O projeto recebeu parecer favorável do relator da Comissão de Serviços e Infraestrutura, senador Elmano Férrer (Podemos-PI). Para Álvaro, a estrada terá função importante na defesa do meio ambiente, “eu considero uma estrada preservacionista e não depredadora, uma estrada moderna que vai estimular a população a cuidar melhor ainda do Parque” argumentou.
Projeto simples e prático, defende Vermelho
O deputado Vermelho justificou a criação de um novo projeto. Para ele o que está sendo discutido no Senado “é muito complexo, de difícil aplicabilidade das normas almejadas; nosso projeto é simples e prático. Na sequência faremos as especificações técnicas e ambientais que poderão constar na construção da obra”, declarou.