17.6 C
Francisco Beltrão
sábado, 14 de junho de 2025

Edição 8.226

14/06/2025

Autora vereense lança livro sobre a Revolta de 57

 

No Centro Social Daniel Schmoller, de Verê, Maria
Aparecida Tives Palma autografa seu livro.

 

Foi bem prestigiado o lançamento do livro Colonos x Jagunços, sábado à noite, no centro social Daniel Schmoller, em Verê. A autora, Maria Aparecida Tives Palma, reside em Cascavel, mas nasceu em Verê  e no tempo da Revolta dos Posseiros, 1957, residia com seus pais, que são personagens daquele episódio que agitou o Sudoeste do Paraná.

- Publicidade -

O prefeito Adão dos Santos, secretários e vereadores prestigiaram o evento, que contou com a presença também de várias pessoas que participaram da Revolta, alguns com atuação marcante, como Ervelino Coletti de Dois Vizinhos e Jácomo Trento, o Porto Alegre, de Pato Branco. 

O evento foi iniciado pela apresentação de um vídeo sobre a Revolta, seguindo-se apresentações musicais de artistas de Verê, entre eles a garotinha Valentina, de 10 anos. Ela interpretou a música Esperança. Os discursos deveriam ser breves, mas quando Ervelino Coletti começou falar e o Porto Alegre também passou a participar da conversa, houve uma quebra de protocolo e o público se divertiu muito com as histórias que os dois contavam.

Ervelino, que há pouco tempo esteve internado para tratamento de saúde, estava ainda um pouco debilitado, mas lhe deram uma cadeira e ele continuou falando daquele tempo dos jagunços, narrando fatos ocorridos em Verê e Dois Vizinhos, dos contatos que teve com Ivo Thomazoni, Walter Pécoits, Luiz Prolo e o próprio Porto Alegre, naquele tempo um “piá de merda” que não chegaria aos 26 anos, segundo diziam os jagunços, mas continua firme até hoje, com 82 anos e sempre incansável quando é para falar daqueles eposódios. 

Depois que a autora fez a apresentação do livro e iniciou a sessão de autógrafos, Porto Alegre pegou o microfone e continuou contando outras passagens da Revolta. Ele residia em Pato Branco mas fazia vendas de aparelhos de rádio no interior, conhecia todo mundo. Após a deflagração da revolta, Porto Alegre foi quem, junto com vários policiais, comandou a prisão de dezenas de jagunços que atuavam principalmente  em Verê e Dois Vizinhos.
 

O livro de Maria Aparecida foi bem vendido, a primeira pilha que havia sobre a mesa se esgotou e o Campolim, irmão da Maria Aparecida, teve que buscar mais, no carro. Teve quem adquiriu vários exemplares, todos autografados pela autora, para presentear outras pessoas. Estava presente também dona Corina, mãe da autora e viúva de José Palma de Lima. Ela presenteou o prefeito Adão dos Santos e o diretor do Departamento de Cultura, Paulo Werlich, com um exemplar de seu livro autobiográfico.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Destaques