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sexta-feira, 30 de maio de 2025

Edição 8.216

31/05/2025

Bairro Santa Rita aguarda a rede de esgoto

 

Pedro Nicolau mostra o cano da fossa séptica: Moradores
do Santa Rita aguardam a expansão da rede de esgoto. 

 

 Radialista e cabeleireiro em Marmeleiro, Pedro Nicolau mora há 35 anos no bairro Santa Rita. Pedro tem imóvel distante uma quadra do centro da cidade, que não conta com a rede de esgoto. Recentemente ele vendeu a residência de madeira e vai construir uma de alvenaria no terreno. Por enquanto, está morando em casa alugada, do centro, que também tem fossa. A expectativa dele é que quando estiver concluindo a sua nova casa, a rede de esgoto possa estar chegando no bairro. “Tenho certeza que tá no projeto e que vai chegar (no Santa Rita)”, comenta. Pedro revela que os moradores de sua comunidade estão ansiosos pela implantação do serviço. Mas ele reconhece que até iniciar a construção da rede é necessário superar várias questões burocráticas. 

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Em seu imóvel o esgoto é canalizado para a fossa séptica, com sistema de drenagem. “Nunca tive problema com a fossa, mas a gente sabe que tem bastante morador com problema de fossa”, ressalta. No bairro em que mora há famílias que têm problema com suas fossas, principalmente em época de chuvas intensas. 

A Vigilância Sanitária Municipal recebe muitas reclamações de imóveis com problemas em fossa. Daniele Bressan, da Vigilância Sanitária, conta que muitas fossas foram feitas fora dos padrões exigidos. “Geralmente são os vizinhos que reclamam, quando a fossa vaza e vai para os lotes dos vizinhos e causa mau cheiro”, diz. Os agentes de endemias, que visitam as casas, quando constatam o problema de vazamento do esgoto, repassam a informação à Vigilância Sanitária que faz o contato com as famílias. 

O órgão público orienta as pessoas sobre a forma correta do destino do esgoto, quando estas vêm procurar informações. “Mas tem outras que não procuram orientação, fazem as fossas fora do padrão”, ressalta. Atualmente, quando o dono de terreno procura a prefeitura para protocolar o projeto de execução de novo imóvel residencial ou empresarial, recebe informações sobre a construção correta da fossa séptica. 

O Código Municipal de Posturas também estabelece as normas para o destino correto do esgoto. 
Numa rápida visita ao bairro Santa Rita, a reportagem do JdeB constatou que há alguns imóveis que colocaram canos do esgoto residencial para despejar no córrego, de vazamento da fossa para o rio e até mesmo quando a fossa enche, o líquido vaza para o rio. 

Rede  atenderá 60% da cidade de Salto do Lontra
Em setembro, uma reunião na Prefeitura de Salto do Lontra tratou dos últimos detalhes referentes ao início das obras da rede coletora de esgoto que será implantada no perímetro urbano. O prefeito Maurício Baú (PPS) recebeu em seu gabinete o gerente regional da Sanepar, Celço Arisi, engenheiros e técnicos da Sanepar, vereadores, secretários municipais e diretores de departamentos, além de representantes da empresa Darta Construções Ltda, de Curitiba, que foi a vencedora da licitação para execução dos serviços.

A autorização para o início das obras já foi assinada e os trabalhos devem iniciar em breve, com término previsto para janeiro de 2016. O prazo de execução é de um ano e cinco meses. Ao todo, a Sanepar financiou junto ao BNDES R$ 8,3 milhões que serão aplicados em mais de 43 mil metros de rede coletora, além da estação de tratamento. Em torno de 60% dos imóveis com construção na cidade serão atendidos.

De acordo com Celço Arisi, esta será uma das maiores obras em nossa região. “O centro da cidade e vários bairros serão contemplados. Apenas a região situada na saída para Nova Prata e os novos loteamentos que foram criados nos últimos anos é que estarão de fora nesta primeira etapa”, anuncia.

Percentual de cobertura das cidades do Sudoeste
Ampere – 62,46% 
Capanema – 41,92%
Chopinzinho – 66,73%
Clevelândia – 69,47%
Coronel Vivida – 39,77%
Dois Vizinhos – 66,13%
Francisco Beltrão – 66%
Mangueirinha – 52,45%
Marmeleiro – 38,33%
Palmas – 68,8%
Pato Branco – 80,02%
Pranchita – 19,89%
Realeza – 60,05%
Renascença – 84,34%
Santo Antonio – 55,81%
São João – 67,08%

 

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