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Francisco Beltrão
sábado, 31 de maio de 2025

Edição 8.216

31/05/2025

Balsa continua garantindo passagem sobre o Rio Iguaçu

 

Balsa “estacionada” na margem cruzeirense do rio, depois de transportar caminhões vindos do lado de Quedas do Iguaçu.

Depois do naufrágio da balsa antiga e da queda de duas pontes, era essencial garantir um meio de transporte que atravessasse o Rio Iguaçu – largo e profundo – que separa o Distrito de Foz do Chopim do município vizinho de Quedas do Iguaçu.

E para isso, investiu-se novamente em uma balsa. Abandonando a estrutura de madeira que servia de transporte antes, hoje utiliza-se uma grande plataforma de metal, ladeada por um pequeno barco, que de maneira mais segura mantém o tráfego na região, em outro ponto do rio – considerando-se que onde a balsa antiga cruzava as águas eram mais perigosas.
Em um passeio de balsa para se familiarizar com o trajeto e poder falar sobre a grande chapa de metal que atravessa o rio, a reportagem do Jornal de Beltrão conheceu Adelar Pereira da Silva, um dos oito trabalhadores que se revezam, dois por vez, na responsabilidade de levar a balsa de um lado para o outro do Rio Iguaçu.
Adelar é morador do Distrito de Foz do Chopim, trabalha na balsa há 12 anos, já fez o trajeto milhares de vezes e garante: agora a balsa é segura. “A antiga era de madeira, mas essa aqui é modificada e estamos em um lugar que não tem corredeira. Ainda tem gente que lembra da outra que afundou e fica com medo de atravessar, mas não tem mais perigo”.
Segundo ele, o movimento é mais alto durante o verão, quando as pessoas vão para Cruzeiro aproveitar a prainha, mas no inverno a balsa também não para. Todo dia, ela vai e volta diversas vezes e muita gente aproveita essa passagem.
Uma dessas pessoas é Ivar Hanauer, motorista da sede beltronense da empresa Pepsi do Brasil. “A cada 14 dias eu faço esse trajeto, saindo de Quedas do Iguaçu e indo em sentido a Boa Esperança. Com essa balsa, eu economizo 70 quilômetros que eu teria que andar se fosse dar a volta”, conta.
Ivar ainda ressalta que a balsa traz outra vantagem: a beleza do nascer do sol, que reflete no Rio Iguaçu quando ele faz o trajeto de manhãzinha.

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Balsa parada no lado de Quedas de Iguaçu, aguardando passageiros para atravessar de volta pelo Rio Iguaçu.
Fotos: Rubens Anater/JdeB

 

 

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