As ações foram intensificadas neste mês: hoje é o Dia Nacional de Enfrentamento ao Abuso e à Exploração Sexual Infantil.
Hoje, é marcado como o Dia Nacional de Enfrentamento ao Abuso e à Exploração Sexual Infantil. Em Verê, o trabalho de enfrentamento, conscientização e combate é feito durante o ano todo e se intensifica neste mês, para marcar realmente o tema. “Estamos passando em todas as escolas para fazer a orientação às famílias, para prevenir que novos casos aconteçam e o que fazer caso suspeitem da violação de algum dos direitos. Acredito que não conseguiremos finalizar este trabalho durante o mês de maio, mas isso é um tema para ser trabalhado o ano todo”, explicou Diane Zeni Alberton, assistente social do Cras de Verê.
Outras ações são a veiculação nas mídias de materiais informativos sobre o tema e a distribuição de cartazes e cartilhas sobre a prevenção e as formas de denúncia na rede de atendimento: escolas, conselho tutelar, delegacia, postos de saúde, Departamento de Esportes, Departamento de Agricultura e na Apae.
“Uma das ações principais neste ano é um trabalho conjunto com o Instituto Inocência, de Matelândia, que no mês de abril fez uma palestra para educadores e profissionais que trabalham diretamente com as crianças, sobre a importância do tema, como identificar casos e o que fazer para restabelecer a pessoa que passou pelo trauma do abuso. Além disso, no dia 29 de julho, o próprio Instituto fará a apresentação do teatro ‘A Corajosa Chapeuzinho’, para a rede municipal de ensino. A releitura da história infantil deixa evidentes alguns tipos de abuso e encoraja as crianças a fazerem a denúncia”, relatou Marciane Chiapetti, secretária municipal de Assistência Social. Segundo a Assistência Social, em Verê, há uma média de dois casos por mês denunciados.
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Quando denunciar
“É importante que as pessoas saibam que a denúncia pode e deve ser feita a partir de qualquer suspeita. Não precisa ter provas, apenas a suspeita já deve levar a denunciar para que as autoridades possam agir”, argumentou Angela Brustolin Rigatti, psicóloga do Cras de Verê. “É dever de todos proteger as crianças e adolescentes: primeiro a família; em segundo a sociedade; e em terceiro lugar o Estado. Quando a família não faz a sua parte, a sociedade e o Estado têm o dever de agir”, ressaltou.
Como denunciar
Uma das formas mais fáceis de fazer a denúncia é via Disque 100. Mas há ainda um canal on-line http://www.humanizaredes.gov.br/ouvidoria-online/ ou diretamente no Conselho Tutelar. A denúncia é mantida em sigilo e são acionadas as autoridades competentes para cada caso.