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Francisco Beltrão
terça-feira, 03 de junho de 2025

Edição 8.218

04/06/2025

Casais dizem sim pela 2ª vez um ao outro

 

Os 78 casais de Marmeleiro, Renascença e Flor da Serra
do Sul celebraram a união por meio do projeto Cartório na Comunidade.

 

O projeto inédito Cartório na Comunidade, idealizado pelo Instituto de Registro Civil das Pessoas Naturais do Estado do Paraná (Irpen-PR) e realizado pelos cartórios locais, atende as pessoas com certidão de nascimento, registro indígena, celebração de casamentos, reconhecimento de paternidade e 2ª via de documentos de nascimento, casamento e óbito. Ontem, em Coronel Vivida, o projeto regularizou a união de 80 casais.  

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Para Arion Toledo Cavalheiro Júnior, presidente do Irpen-PR, a primeira vez que esses casais disseram sim um para o outro foi quando foram morar juntos. “A maioria dos casais já estão em um relacionamento estável e com a solenidade eles se motivam a regularizar a situação do casamento. De certa forma, esta é a segunda vez que as pessoas dizem sim, isso injeta um ânimo da relação e fortalece o lar”, comentou Arion.

O Cartório da Comunidade visa regularizar o registro de nascimento, o registro indígena e promove o Dia do Sim. “Este é um projeto de responsabilidade social, fazendo esse serviço gratuitamente e sempre por meio do registrador local, valorizando o cartorário”, disse Arion.

O projeto começou na terça-feira, 4, em Mangueirinha, e, com um Cartório Móvel, atendeu, além da cidade, também a Reserva Indígena. Em Marmeleiro, Renascença e Flor da Serra do Sul o serviço foi feito na quarta-feira, 5, e ao todo 78 casamentos foram celebrados. Ontem, o Cartório na Comunidade esteve em Dois Vizinhos e realizou 135 casamentos e amanhã será a vez de Francisco Beltrão, que irá celebrar 62 casamentos, na Associação da Copel, às 10h. 

O projeto contribui para a erradicação do subregistro de nascimento no país, ou seja, o número de crianças que não possuem o registro de nascimento. Segundo Arion, o Paraná já está com este problema praticamente erradicado. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apenas 1,8% dos nascimentos não são registrados no Estado. 

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