Com o valor arrecadado este ano, perspectiva é de melhorar o local onde é preparado o churrasco.
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A Festa dos Colonos e Motoristas de Renascença é o principal evento da Linha 15 de Novembro, que desde 1988 sedia a comemoração do Padroeiro São Cristóvão. Nestes mais de 30 anos, os lucros da promoção já renderam boas melhorias para a comunidade. Bancos, cavaletes, piso, tudo foi construído com o dinheiro arrecadado na festa.
Valmir Antunes, o Kiko, presidente da comunidade, adianta que os próximos investimentos serão feitos no local onde se prepara a carne do churrasco. “Fica mais higiênico com o piso e a forração”, afirma o agricultor, casado com Marilde Buzzacaro Antunes. Na festa de 2018, foram vendidos 150 quilos de carne suína e 600 quilos de carne bovina, além de 60 kg de maionese. Com o lucro, o pavilhão de 55×20 m² recebeu o piso.
Para 2019, a expectativa é boa, embora, após a proibição da venda de bebida alcoólica, a participação da população tenha caído. Em anos anteriores, chegaram a ser vendidos 900 kg de carne e 120 kg de maionese. “O lucro cai lá em baixo, bebidas a maioria traz de casa, aí dá pouca coisa, só sobra lata para nós juntar, garrafas, e fica ali aqueles lixos. Se a gente vendesse bebida de álcool, no outro dia você vai lá e recolhe tudo, e daria mais lucro para festa”, analisa Kiko.
Neste ano, será servido churrasco bovino 3 kg R$ 70,00 — churrasco suíno 2 kg R$ 35,00 com acompanhamento de saladas, maionese e pães. Para a tarde, as mulheres do clube de mães preparam as sobremesas e também haverá sorteio de brindes. Informações: (46) 99907-5511.
Hora de repensar a festa
Com a dificuldade que surgiu pela venda de bebidas, a comunidade está repensando a festa. A Linha São Paulo tem apenas 12 famílias associadas e precisa da ajuda do pessoal da cidade para organizar a programação de São Cristóvão. “Vamos manter a festa este ano, já estamos caminhando, mas estamos meio discutindo para ver, fazer uma associação, vamos ver o que vamos inventar. Da cidade bastante gente ajuda, a maioria é de lá, que aqui tem poucas pessoas para nos ajudar a trabalhar”, comenta o presidente.
A ideia de montar uma associação é também para utilizar o espaço em outras épocas do ano, “senão fica ali abandonado, foi gastado bastante para fazer. Tinha missa nos sábados e domingo de tarde tinha bodega, e agora foi parado com tudo. Uma vez por mês tem o clube de mães, para as mulheres se reunirem ali”.
Colaborou Flávio Pedron
