Ivan Baptiston chamou a proposta de lei de Assis do Couto de “esquizofrênica”, pois só pede a reabertura e não tem conceito.

Ivan Baptiston em Capanema quarta.
Foto: Adolfo Pegoraro/JdeB
Quando perguntado sobre a possibilidade da reabertura da Estrada do Colono, quarta-feira, 23, em Capanema, o chefe do Parque Nacional do Iguaçu, Ivan Baptiston, foi objetivo: “Não acredito que se abra o Caminho do Colono. Ele realmente fez parte da história do desenvolvimento daqui e se criou um forte laço de pertencimento. Naquela época era tudo mato, aquele era o único caminho. Agora questiono se vamos continuar insistindo em abrir mais uma estrada, sendo que temos tantas estradas, tantas usinas, e ao mesmo tempo tão poucas áreas preservadas. Abrir o caminho só pra abrir o caminho, acho que faz a gente refletir: será que faz sentido? Sou contra o princípio e acho que não vai abrir. Podemos pensar em outras alternativas, de a pé, bicicleta, ou de barco”, disse Ivan, em entrevista coletiva. No complemento de sua fala, ele criticou o ex-deputado Assis do Couto (PDT) pela proposta de lei que pedia a reabertura da Estrada do Coloco. “Com todo respeito ao Assis do Couto, mas essa proposta de lei dele é esquizofrênica, não tem um conceito, é simplesmente para abrir.E não é por aí, precisamos pensar o que vamos deixar para as gerações futuras.
Rafting selvagem
O Rio Silva Jardim corta o Parque Nacional do Iguaçu, ligando Serranópolis a Capanema. É verdade que tem uma cachoeira no meio do caminho que dificulta o acesso de barcos, mas há estudos para que seja feito um trajeto de rafting selvagem no local. “Não quero adiantar muito o projeto, mas quem sabe fazer um percurso de dois dias no meio do parque. Ou talvez uma caminhada de longo percurso. São várias ideias”, complementa Ivan.