A colheita da soja e milho, da safra normal (1ª safra) está bem adiantada na região Sudoeste.
Em São João, o agricultor Celso Dias trabalha com leite, milho e soja em seu sítio. A principal atividade de sua família é o cultivo da soja.
Neste ano, o valor da soja está mais alto porque a cotação da saca é em dólar e o custo de produção, por hectare ou saca, é menor que o praticado no milho. Conforme estimativa do Departamento de Economia Rural da Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento (Seab), para a safra normal, o custo por saca estava estimado em R$ 53,04, bem abaixo do valor de venda da saca.
Historicamente o preço da saca de 60 quilos da soja situa-se na faixa de US$ 9 a US$ 9,5, mas neste ano, com a desvalorização do real frente ao dólar, a cotação está na faixa de US$ 15 a US$ 17 – R$ 68 a R$ R$ 76 -, depedendo do município, região e da Bolsa de Chicago, a principal bolsa mundial de commodities. Se a produtividade por alqueire/hectare for boa, o agricultor consegue uma boa renda.
Celso reclama um pouco das altas temperaturas do verão.
É nesta época de altas temperaturas que as máquinas entram nas lavouras para a colheita da safra normal e o plantio da safrinha. “A gente trabalha, mas está muito quente, depois de meio-dia, principalmente, está complicado”, comentou.
Integrante da Coasul, o agricultor comenta que integrar uma cooperativa “é uma grande vantagem para nós, porque é uma empresa muito forte [a Coasul], então a gente tem as vantagens, mas tem as desvantagens, mas a gente colabora na maioria com a Coasul.Na minha opinião, eu acho muito bom ter concorrentes, como as cerealistas, é bom, pra nós agricultores”.
Em relação à cooperativa ele diz que as vantagens dá em torno de R$ 1 por saca de soja meio por cento na compra dos insumos para a safra agrícola. Celso salienta que estes valores fazem a diferença, “ajuda muito e é muito bom para o colono”.
Colheita de soja está bem adiantada na região
