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Entre os dias 2 de fevereiro e 2 de março, a gasolina sofreu oito reajustes, segundo tabela divulgada pela Petrobrás. O combustível era comercializado pelas refinarias às distribuidoras a R$ 1,47 no início de fevereiro e chegou a R$ 1,68 no último sábado – neste valor, ainda são acrescidos os impostos e tributos, margens de lucros de distribuidoras e postos e custos operacionais. O efeito cascata do aumento deve chegar aos consumidores. A rede de postos São Carlos, que possui estabelecimentos em Francisco Beltrão e Marmeleiro, já comprou o combustível com valor maior na última semana, mas aguarda passar o Carnaval para definir o reajuste de preço nas bombas. “Às vezes conseguimos segurar essa flutuação quando o aumento é pequeno e por alguns dias, mas nesse caso foi mais significativo e ainda estamos analisando o quanto será repassado ao valor final”, explica a proprietária, Andressa Vanderlinde. No Posto Toscan, o combustível comprado no último sábado já chegou entre 20 e 30 centavos mais caro. “Quando acabou o estoque que tínhamos, tivemos que reajustar o preço”, afirma o gerente, Humberto Luiz Toscan. Ele também aponta que o aumento no valor do Etanol foi maior que o da gasolina e superou os 25 centavos. As constantes oscilações no valor dos combustíveis é consequência da política de preços da Petrobrás, adotada em julho de 2017, e que considera a variação do dólar e do barril de petróleo no mercado internacional. Em Francisco Beltrão, o Procon pediu no mês passado que os postos reduzissem as margens de lucro, após pesquisa de preços em 24 estabelecimentos da cidade. Segundo o último levantamento da ANP (Agência Nacional de Petróleo e Gás), há duas semanas, o preço médio da gasolina em Beltrão é de R$ 4,26.