
Um local mais digno para a realização das celebrações católicas. Esse é um dos objetivos dos fiéis da Linha 15 de Novembro, em Renascença, para 2017. A informação foi repassada por Idalina Groff, esposa de Armando Groff, presidente da capela. “Por enquanto as missas são feitas na escolinha ali do lado do pavilhão, mas tem poucas condições. Por isso, esperamos que a festa dê um bom lucro para podermos construir nossa igreja”, almeja Idalina.
A diretoria pretende construir a igreja em alvenaria ao lado do pavilhão de festas, para substituir a que existe no local, feita em madeira e com mais de 30 anos. Também espera contar com as doações de voluntários. “Um exemplo de quanto é importante as doações, se for movimentado R$ 3 mil no bingo, é puro lucro. Se fosse ver pelo gasto com o churrasco e a quantidade de lenha que vai, teríamos que tirar da arrecadação da festa e ia virar em despesa. Só a lenha custa, em média, R$ 50 o metro. O lucro da festa são as doações que nós recebemos”, analisa o festeiro Valmir de Bona.
Já o pavilhão da comunidade mede 25×55 metros, todo rodeado de paredes, com portas de ferro, dando maior conforto, segurança e acomodação para 1.500 pessoas. Durante o ano, o local é alugado para realização de almoços e jantares.
Aceita cartão?
Por enquanto não, mas é bem possível que nas próximas edições da festa a diretoria disponibilize máquinas de cartão de débito e crédito para facilitar o pagamento dos almoços dos participantes. “Sabe que não é difícil, acho que pro ano que vem a gente consegue uma maquininha. Até lá, quem sabe, alguém se ofereça para doar uma maquininha”, brinca Valmir Antunes, vice-presidente da Capela São Cristóvão.
Não tem lenda, mas já teve susto
As lendas urbanas e rurais sempre fizeram parte das rodas de conversas de amigos. Diversos causos, meio sem pé nem cabeça, surgem da criatividade dos moradores. A reportagem do JdeB perguntou aos diretores da capela se sabiam de alguma lenda 15 de Novembro. Mas ninguém soube dizer se elas existem ou não.
Teve gente indicando que os mais antigos moradores da comunidade, como seu João Tedesco, Carlos Nicaloski e seu Euclides Brum poderiam contar. “Lenda eu não sei. Só sei que me falaram que uma onça-parda foi vista perto Rio Santana, mas ninguém a pegou de verdade, só viram uns rastros dela”, diz Edson Siliprandi, responsável pelo bingo da festa.
João Kuntzler, conselheiro da capela, lembra-se que na última edição da festa, em 2015, pelo menos um incidente ocorreu com um homem e um Fusca: “Eu tava vindo pro pavilhão ajudar a espetar a carne e vi um Fusca na chegada do pavilhão, dentro de uma valeta. No carro tava um homem, todo molhado, se ninguém visse, ele morreria de frio. Tiramos ele dali da valeta e chamamos os bombeiros”.
Atual diretoria da Linha 15 de Novembro/Capela São Cristóvão
Presidente: Armando Groff
Vice-presidente: Valmir Antunes
Tesoureiros: Lucas Buzzacaro e Jair Chmieleski
Secretária: Margarete Nicaloski
Segunda secretária: Simara Chmieleski
Conselheiros: João Kuntzler, Marilde Buzzacaro e Olinto Tognon
