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Francisco Beltrão
quinta-feira, 26 de junho de 2025

Edição 8.233

26/06/2025

Construção da PCH do Presidente Kennedy deve começar em fevereiro

Uma equipe da Unioeste está fazendo pesquisa no Rio Chopin para saber a diversidade de peixes e garantir que a natureza não seja prejudicada.

A balsa do Distrito de Presidente Kennedy vai dar lugar para uma ponte, que interligará os municípios de Verê, São João e São Jorge D’Oeste.

Foto: Assessoria

Na semana passada, as mais de 60 famílias que serão atingidas pela construção da PCH (Pequena Central Hidrelétrica) do Distrito de Presidente Kennedy, em Verê, chegaram a um acordo com a Copel para que seja iniciada a obra. Com isso, em fevereiro devem começar os trabalhos para viabilizar o quanto antes o projeto de produção de energia em uma das quedas do Rio Chopim.
“Só restam alguns detalhes pra resolver entre a Copel e os produtores, como por exemplo a questão da mata ciliar na margem do rio. O projeto prevê uma área de 100 metros de mata na margem, mas a gente está pleiteando apenas 30 metros”, comenta Ademar Menegolla, produtor que vai ser indenizado por três alqueires de terra que vai ser alagado por conta da obra. Ele também tem um estabelecimento comercial no Distrito de Presidente Kennedy e acha que vai ser importante a PCH para o desenvolvimento da região.

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“Onde hoje tem a balsa do nosso Distrito, vai ter uma ponte também. Por enquanto, está aprovado o calçamento no trecho de um quilômetro do Distrito até a balsa, mas a tendência é que se faça o asfalto. Essa ponte vai desenvolver o nosso Distrito, pois vai facilitar o acesso para São João e São Jorge D’Oeste. Até aos viajantes que vêm de Francisco Beltrão com destino a Chopinzinho, vai ficar mais perto por aqui. Isso tudo movimenta a nossa economia”, comenta Ademar, que tem também propriedade em São Jorge e São João.

“Hoje a gente usa a balsa para levar máquinas agrícolas de uma propriedade para outra. Mas com a ponte vai ficar tudo mais fácil esse trajeto.” Segundo ele, muitas pessoas de fora de Verê já estão vindo procurar vagas de emprego para trabalhar na obra. “Essa é uma obra rápida, de 18 a 24 meses para ficar pronto”, diz Ademar, um dos líderes da comunidade na conversa com a Copel, que ganhou a licitação na Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) para explorar a PCH.

 

Balseiro será indenizado
Além dos produtores atingidos pela água, o balseiro também vai ser indenizado pela Copel por causa da obra. Edson Luiz Branco, proprietário da balsa no Distrito de Presidente Kennedy, garante que está tranquilo com a situação. “A balsa é minha há cinco anos, mas esse trabalho sempre foi da minha família, essa balsa já está na terceira geração. Eu participei das reuniões e eles falaram que vão nos indenizar por causa da construção da ponte. Por um lado vai ser bom que vai desenvolver o local, mas por outro lado vai ser ruim porque eu não tenho pra quem vender essa balsa e também não tenho outro lugar pra trafegar novamente. Eu estou pagando essa balsa ainda”, comenta o proprietário.

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