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Francisco Beltrão
segunda-feira, 02 de junho de 2025

Edição 8.217

03/06/2025

Construção da Usina Hidrelética Baixo Iguaçu entra em nova etapa

Deve ser construída, na sequência, a casa de força e parte do vertedouro.

A usina terá capacidade para abastecer uma cidade de um milhão de habitantes.

Fotos: Assessoria de Imprensa

Uma parte da água do Rio Iguaçu já está passando pelas comportas do vertedouro da futura Usina Hidrelétrica Baixo Iguaçu, em construção entre os municípios de Capanema e Capitão Leônidas Marques. O consórcio construtor da obra, formado por Copel e Neoenergia, iniciou nesta semana a remoção das ensecadeiras, que são barreiras de rocha e terra que isolam o empreendimento para permitir a construção da casa de força e de parte do vertedouro.

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O Investimento previsto nesta obra deve chegar a R$ 1,6 bilhão. A construção está em fase final de execução pela empreiteira Odebrecht. Até o final do ano a hidrelétrica deve estar concluída e passará a gerar energia elétrica.

As obras da Usina Hidrelétrica Baixo Iguaçu, entre Capanema e Capitão Leônidas Marques, entram em uma nova etapa. A usina deve ficar pronta até o final deste ano. 

 

As comportas
As ensecadeiras funcionaram como barreiras temporárias para conter a água em um trecho do leito do rio junto à margem esquerda, pertencente ao município de Capanema. A partir de agora, toda a água do Rio Iguaçu será gradativamente forçada a passar pelas 16 comportas do vertedouro, permitindo que o consórcio construa a parte restante da barragem, na margem direita, em Capitão Leônidas Marques.

A etapa de remoção das ensecadeiras deve ser concluída até o final deste mês. Apenas mais quatro meses serão necessários para a construção do restante da barragem, que empregará a técnica de enrocamento com núcleo de argila ao longo de 400 metros.

 

Linha de transmissão
Em outra frente de trabalho, continuam em andamento as obras de implantação da linha de transmissão que vai conectar a Usina Baixo Iguaçu à subestação Cascavel Oeste, passando pelos municípios de Capitão Leônidas Marques, Lindoeste e Santa Tereza do Oeste. Os 60 quilômetros de extensão da linha serão sustentados por 136 torres metálicas. A energia será transmitida na tensão de 230 mil volts.

A hidrelétrica deve começar a funcionar em dezembro. A potência será de 350 MW, equivalente ao consumo de um milhão de pessoas. Seu reservatório de pouco mais de 30 km² de superfície margeará também os municípios de Realeza, Planalto e Nova Prata do Iguaçu.

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