
O cooperativismo vem crescendo em um ritmo mais forte em todos os indicadores quando comparado ao conjunto do Sistema Financeiro Nacional. As cooperativas já ocupam a 6ª posição no ranking das maiores instituições financeiras do Brasil e possuem a maior rede de atendimento do País, segundo estudo inédito feito pela consultoria alemã Roland Berger. Neste momento em que as cooperativas de crédito ganham mais espaço no mercado e se destacam pelas vantagens oferecidas, como atendimento diferenciado, facilidades para acesso ao crédito e taxas reduzidas, elas têm, segundo o estudo, o potencial para se tornarem um antídoto à grande concentração bancária no País. Com mais de 20 anos de história, a Central Cresol Baser está hoje inserida em oito estados – Paraná, Santa Catarina, Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo, Rio de Janeiro, Rondônia e Goiás – e atende mais de 145 mil famílias em aproximadamente 400 municípios.
50% da Confesol
Com essa expansão, a Cresol Baser representa hoje mais de 50% da Confesol (Confederação das Cooperativas Centrais de Crédito Rural com Interação Solidária), sendo uma instituição financeira completa, atendendo os cooperados com produtos e serviços e com o grande diferencial da cooperação movendo cada nova iniciativa. “A Cresol é hoje uma cooperativa completa e atender bem é, acima de tudo, compreender o que o nosso sócio deseja, por isso nossos produtos e serviços são pensados e desenvolvidos especialmente para a necessidade de cada cooperado”, lembra o conselheiro presidente da Central Cresol Baser, Alzimiro Thomé. Segundo o diretor-financeiro da Confesol e assessor institucional da Central Cresol Baser, Adriano Michelon, “as cooperativas vêm se destacando e ganhando relevância no atual contexto socioeconômico do País por demonstrarem o seu potencial em promover o desenvolvimento econômico e social dos seus cooperados, proporcionando serviços financeiros a custos inferiores em relação aos do sistema financeiro bancário tradicional”. Para o crescimento e fortalecimento das cooperativas, há dois anos foi criado o Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop), “o primeiro passo para unir ainda mais o cooperativismo foi dado com o fundo que cobre em R$ 250 mil por pessoa as perdas em caso de quebra de uma instituição e o segundo passo está sendo dado neste ano, com a exigência de auditorias especializadas em cooperativas”, lembra Michelon, que representa a Confesol no conselho do FGCoop. “Por meio do estudo, fica evidente o quanto as cooperativas de crédito são um modelo de negócio que pode contribuir de forma sustentável e eficiente para a economia do País e de cada cooperado.”