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Francisco Beltrão
domingo, 25 de maio de 2025

Edição 8.211

24/05/2025

Coronel Vivida conta com empresa própria

Construção de PCH no Rio Chopim pode prejudicar empresa.

 

Roberto lang .

 

Um dos poucos municípios do Paraná que possui uma companhia própria de geração e fornecimento de energia elétrica para estabelecimentos domiciliares, comerciais, industriais e de prestação de serviços é Coronel Vivida. Fundada em 1956, a Forcel (Força e Luz de Coronel Vivida) possui uma pequena central hidrelétrica no Rio Chopim – a Salto da Alemoa – com um gerador.
 

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A Forcel atende a oito mil clientes, grande parte deles do perímetro urbano e em menor número no interior. Mas para abastecer seus clientes, a Forcel também compra energia elétrica da Copel. A PCH da companhia vividense é a fio d´água, ou seja, não possui lago e o salto é natural. “É uma usina ecologicamente correta”, observa Roberto Lang, diretor da empresa e um especialista na área de geração de energia elétrica e radiodifusão.

No mesmo rio em que a Forcel gera energia – Chopim – há vários projetos e estudos de grupos empresariais para instalar novas pequenas centrais hidrelétricas (PCHs). O estudo do potencial hídrico do Chopim, para produção de energia elétrica, foi elaborado pela CHPar, Universidade Federal do Paraná (UFPR) e Lactec.  Roberto Lang conta que “o Salto da Alemoa não foi considerado um ponto de melhor aproveitamento (energético)”.
 

Ele admite que a direção da empresa está preocupada com os projetos de implantação de novas PCHs no Chopim. Um dos projetos prevê a construção de uma central hidrelétrica acima do Salto da Alemoa. “Quando construírem acima da nossa, a descarga, abaixo, vai ficar como uma usina de evasão ecológica”, informa Lang. Isso pode prejudicar o nível de geração de energia. A usina da Forcel ficará com este projeto instalado com apenas 30% da sua geração atual.

 A Forcel não pleiteou a concessão de outros pontos na Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e no Ministério das Minas e Energias para construir PCHs que pudessem ampliar a capacidade de produção de luz para atender o município.

 Possibilidade de venda da Forcel
Nos últimos quatro anos houve negociações entre Forcel e Copel para a aquisição da companhia vividense. A notícia chegou a ser publicada pela imprensa, mas até agora não foi efetivada. “A venda é uma situação bastante complexa, a dificuldade é nos números (valores) e a sociedade é grande”, informa o diretor. Mas ele ressalta que “não estão terminadas as negociações”. Talvez por estarmos em ano de eleições ao governo estadual a venda pode não ser efetivada (FP)

 

 

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