
A proposta de concessão da PR-280 – de Realeza a Palmas, no Sudoeste – para a iniciativa privada está em compasso de espera. “Fizemos nosso trabalho para o consórcio Corredor Sudoeste em duas audiências públicas; não há novidade por enquanto”, disse o jornalista Sérgio Wesley, por telefone, ao Jornal de Beltrão. Em dezembro passado, aconteceram encontros em Pato Branco e Francisco Beltrão, levantando sugestões para o projeto apresentado por técnicos do DER. Uma das conclusões foi de que novas reuniões técnicas seriam feitas.
Também foi aventada a possibilidade de uma nova audiência para tratar sobre Marmeleiro – a nova rodovia passaria pelo centro ou contornaria a cidade?
A proposta apresentada, basicamente, previa a restauração de todo o trecho da rodovia (cerca de 285 km), implantação de trechos de terceira faixa, duplicação, rotatórias, viadutos e trincheiras, passarelas, pontos de ônibus, etc. Uma das sugestões elencadas foi a duplicação imediata de 20 quilômetros entre Beltrão e Pato Branco.
O levantamento mostrou que 57% da rodovia apresenta condição ótima ou boa para o tráfego de veículos. Dentro da proposta de concessão, a perspectiva é que em um período de dois a nove anos a execução de obras deixe todo o trecho em estado bom ou ótimo para as condições de tráfego.
Além das obras, o projeto prevê a implantação de seis praças de pedágio ao longo da concessão – Realeza, Ampere, Francisco Beltrão, Renascença, Clevelândia e Palmas. O preço dependerá da concorrência. Mas estimativas no ano passado apontavam para algo entre R$ 5 e R$ 6.