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A cooperativa Cresol Tradição, de Francisco Beltrão, terá R$ 1,3 bilhão para fazer frente às necessidades de empresas, empreendedores individuais e pessoas físicas neste momento de dificuldades da economia, com o fechamento temporarário de empresas do comércio e prestação de serviços como recomendação de isolamento social das pessoas.
Em entrevista coletiva quinta-feira, 2, o superintedente Anderson Wolf e o diretor de negócios Marco Aurélio Meirelles, da Cresol Tradição, explicaram como se dará o acesso às linhas de crédito.
Marco disse que “hoje a Cresol tem linhas de crédito específicas pra empreendedores, sejam eles pessoa física ou jurídica, pra ajudá-los neste momento que nós estamos passando, nesta situação do coronavírus. Então, a Cresol traz linhas em parceria com o BNDES com limite de até R$ 1,3 bilhão. Esses limites são até R$ 10 milhões por pessoa, por empresa pra estar acessando. Então esse limite do BNDES é só pra empresas: desde micro, pequenas, invidual e até média empresa a gente consegue esses recursos, e trazendo e sanando a situação da empresa, neste momento que elas estão passando, de portas fechadas”.
O diretor de negócios acrescentou, dizendo que “além disso, aquele que já era cooperado nosso, que porventura tenha algum título contratado conosco e está preocupado, como é que vai pagar a parcela, como fazer agora de portas fechadas. Eles podem ficar tranquilos, também, que a Cresol está dando uma folga de seis meses, e ele volta a pagar depois de seis meses, com as seis parcelas diluídas em todo o contrato, neste momento”.
Marco recomendou que os cooperados “procurem a sua agência mais próxima, conversem com a equipe, tragam as informações, de porque que ele está sentindo essa dificuldade, o que ele está olhando daqui pra frente. O pior [da situação] vai estar fechado, daqui 45 dias, e a gente faz uma análise do fluxo de caixa dele, combina o quanto ele vai precisar neste momento. Principalmente pra não desligar colaborador, pra não ter que deixar de pagar conta e sanar esse problema agora, essa situação de finanças, e que ele possa voltar a pagar depois que passar todo este problema da crise de saúde”.
Ele salientou que o empreeendedor, empresário ou pessoa física, para ter acesso à linha de crédito, “tem que estar passando problemas a esta questão do coronavírus, sendo ou não cooperado e trazer as sinformações dele pra que a gente possa abrir a conta, documentar. E se já for cooperado, que ele possa dizer: olha, a minha situação é essa, minha dificuldade é essa, preciso pra isso, e a gente faz a análise se realmente se enquadra ou não”.
Marco comentou ainda sobre os juros que serão cobrados.“As taxas estão baixando, há uma tendência que elas se mantenham baixas, há uma perspectiva de subida pro ano que vem, ainda não confirmada, mas as taxas pra esse tipo de crédito, pra sanar esse problema financeiro das empresas, hoje, são muito boas. Tem notícias veiculadas que os bancos estão aumentando as taxas, se aproveitando desse momento de dificuldade das pessoas. Nós, pela cooperativa, pelo contrário, estamos reduzindo ou mantendo as taxas”.
