Ela ressalta que a busca por obras e máquinas são importantes, entretanto, motivar a mudança gera benefícios maiores e mais duradouros.
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A deputada Leandre Dal Ponte (PV) tem atuação reconhecida no Congresso Nacional principalmente por projetos da área da saúde. Entretanto, nos últimos meses, ela está se destacando em outras ações importantes. Uma delas foi a articulação junto ao Ministério da Agricultura (Mapa) e à Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) para acabar com a data-limite para o plantio da soja safrinha no Paraná, desde que a colheita seja feita até o dia 15 de maio. Antes da mudança, os agricultores tinham o dia 31 de dezembro como limite para o plantio do grão no Estado, o que impedia dois cultivos no ano.
A ação é um exemplo do que ela chama de política transformadora, que vai gerar mais renda aos agricultores e, consequentemente, movimentar a economia, principalmente, no Sudoeste. “Era uma ação para prevenir a ferrugem asiática num calendário estabelecido anteriormente que, talvez, não interferia em outras regiões do Paraná, mas, para nós, do Sudoeste, era um prejuízo danado. Estamos carregando isso há muitos anos. Quando começamosa defender esse pleito, recebi subsídios técnicos de várias entidades, como o Sindicato Rural e Sociedade Rural de Pato Branco, empresas e outras entidades, que me ajudaram a levar o pedido ao Mapa. Lá mostramos que nossa região tem um microclima diferenciado e que não podia ser penalizada com uma regra que, em Santa Catarina, por exemplo, com quem temos diversas fronteiras secas, não tem. Não queremos colocar a produção em risco, mas era uma data-limite que causava injustiças ao nosso produtor”, explicou.
No Congresso Nacional, a deputada também está defendendo ações de inclusão da mulher na política, a primeira infância e os idosos, além de projetos para a educação, inclusive, com liberação de verba para a UTFPR de Dois Vizinhos e, claro, para a saúde, onde conseguiu, recentemente, auxiliar em vários pleitos do Hospital Pró-Vida e na autorização para transformar a estrutura da UPA em Centro Integrado de Especialidades Microrregional (Ciem). “No começo de 2017, trabalhamos para a certificação do Hospital Pró-Vida como instituição beneficente e já conseguimos liberar verbas para a instituição de saúde. Isso demorou um pouco em virtude do trâmite legal e burocrático e deu resultados positivos. Depois, a pedido do prefeito Raul Isotton (MDB), começamos a lutar pela questão da sede da UPA.
Existia uma política de governo para construção das mesmas, mas acabou interrompida e perdeu o financiamento do Governo Federal para sua instalação. Claro que o município não tem como arcar sozinho com o custo de uma UPA, por isso, auxiliamos na busca para transformar num centro de especialidades e, justamente, com a qualificação do hospital, que se torna referência para urgência e emergência, melhoramos o atendimento para a população”, disse.
Ela ressaltou a boa relação com a administração municipal. “É um trabalho feito em conjunto, nunca encontramos resistência por parte da administração porque tivemos candidato contrário ou fomos adversários na eleição em 2016. Não existe inimizade nesse sentido. Existe uma divergência de pensamento, mas eu estou bastante feliz, orgulhosa de ver a maturidade dos membros do nosso partido, a direção, o trabalho que está sendo feito porque a comunidade tem que participar da vida pública, não só como candidato ou tendo mandato, mas mostrando o que precisam porque quem sabe o que uma cidade precisa é quem vive nela”, completa.
A deputada ressalta que a busca é sempre para melhorar a sociedade como um todo. “Precisamos fugir do paliativo. Dois Vizinhos, por exemplo, vai ser uma das próximas cidades certificadas como Amiga do Idoso pela ONU. Daqui a menos de 20 anos, os idosos serão um quarto da população e esse projeto mostrou que, quando juntamos o poder público com entidades como clubes de Lions e Rotary, além da UTFPR, das instituições de ensino, consegue se buscar benefícios que vão ficar, independente do prefeito que estiver. Quando investimos na primeira infância também, porque é a fase mais importante da vida do ser humano. É ali que estão as maiores janelas de oportunidades. É isso que sonhamos para Dois Vizinhos, assim como sonhamos que o município seja referência em saúde. Infelizmente, tivemos um grande desfinanciamento dos governos, criou-se um vazio assistencial, mas acredito que todo o esforço que está sendo feito seja bom para as pessoas, vai trazer mais desenvolvimento para a cidade e para quem precisa”, explica.