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Francisco Beltrão
sábado, 31 de maio de 2025

Edição 8.216

31/05/2025

Deputado Traiano recebe prefeitos durante eventos da saúde e apoia reivindicações

“Todos os municípios paranaenses aplicam em saúde muito mais do que a lei determina — 15% das receitas correntes brutas”, disse Marcel Micheletto, da AMP.

 

Ao centro, deputado presidente da Assembleia, Ademar Traiano, com os prefeitos Moacir Fiamoncini (Santa Izabel do Oeste), Claudio Gubertt (Manfrinópolis), Celso Pilonetto (Bom Sucesso do Sul), Hélio Alves (Ampere) 
e Luiz Pontes (Cruzeiro do Iguaçu) e o vereador Fabrício Simonetto (Ampere).

 

Uma semana após o dia de protesto promovido por prefeituras de todas as regiões do Paraná contra a crise, que paralisou mais de 80% das 399 cidades paranaenses, a Associação dos Municípios do Paraná (AMP), sob o comando do prefeito de Assis Chateaubriand, Marcel Micheletto (PSDB), promoveu três reuniões importantes em Curitiba. Durante os dois dias de reuniões, os prefeitos estiveram com o deputado Ademar Traiano (PSDB), presidente da Assembleia Legislativa do Paraná. 
Mais de 400 pessoas, entre prefeitos, secretários municipais de saúde e representantes do Governo do Estado, se reuniram para discutir os rumos da saúde frente à atual crise de financiamento do setor por parte do governo federal. “Se há 20 anos a União era responsável pelo financiamento de mais de 70% dos gastos com saúde em todo o país, hoje Estados e municípios são os que arcam com a maior parte desta despesa”, disse Micheletto.
Na conversa com o deputado Traiano, o parlamentar declarou apoio às reivindicações.
O Governo do Estado e as prefeituras investiram juntos, em 2014, cerca de 6,8 bilhões, o que representa 57,5% dos gastos no setor. Em contrapartida, a União, que concentra a maior fatia da arrecadação entre os entes federados, aplicou apenas R$ 2,4 bilhões, o equivalente a 42,5% de tudo que foi investido em saúde no Paraná ao longo do ano passado. 
Segundo ele, todos os municípios paranaenses aplicam em saúde muito mais do que a lei determina – 15% das receitas correntes brutas. “Fica claro que precisamos de mais recursos para a saúde e este dinheiro tem que vir do governo federal. Estamos à beira de um colapso. Nossas obrigações só aumentam e não temos mais condições de arcar com tudo isso sozinhos”, concluiu Micheletto.
Durante o encontro, o secretário estadual da Saúde, Michele Caputo Neto, apresentou aos gestores e deputados um panorama geral da situação financeira do setor no Paraná. Atualmente, apenas 30% do Paraná é beneficiado por essas políticas federais que aumentam a remuneração dos serviços de saúde credenciados. “Esta expansão significaria quase R$ 300 milhões a mais, por ano, para manter e qualificar o atendimento em hospitais e outras unidades de referência”, declarou Caputo Neto.
No gabinete da Presidência da Assembleia estiveram os prefeitos de Manfrinópolis, Claudio Gubertt (PP); Ampere, Hélio Alves (PDT); Cruzeiro do Iguaçu, Luiz Pontes (PMDB); Bom Sucesso do Sul, Celso Pilonetto (PSDB); além de Coronel Vivida, Frank Schiavini (PMDB); Bela Vista da Caroba, Dilso Storch (PSDB); Santa Izabel do Oeste, Moacir Fiamoncini (PSDB) e Bom Jesus do Sul, Cézar Bueno (PSDB); e o vereador de Ampere Fabrício Simonetto (PDT).

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