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Francisco Beltrão
quarta-feira, 28 de maio de 2025

Edição 8.214

29/05/2025

Em 2015, de cada 27 duovizinhenses, um tem, ou teve, suspeita de dengue

Já são 1.307 casos notificados e 362 confirmados da doença. Estado de epidemia foi decretado e somente 20% dos exames coletados são enviados ao Labora

 

Os mutirões já recolheram mais de 150 toneladas de lixo. 

 

A vigilância em saúde de Dois Vizinhos divulgou, na tarde de ontem, que a epidemia da dengue, em Dois Vizinhos, já tem 337 casos confirmados e 1.376 notificados. Isso significa que um em cada 27 duovizinhenses teve a suspeita ou sofreu com a doença. “De cada 100 exames que vão para o Laboratório Central do Paraná (Lacen), algo entre 60 ou 65 volta com a confirmação da doença. Por isso, acreditamos que o número de doentes vai chegar perto dos 650. O único problema é que os resultados demoram cerca de 20 dias”, diz Paulo Bogoni, diretor do departamento de Vigilância em Saúde. A cidade ainda não teve nenhum caso de dengue hemorrágica. 
A 8ª Regional de Saúde, que atua em 27 municípios na região Sudoeste, divulgou, na última quarta-feira, 15, que o número de casos confirmado em Dois Vizinhos já está em 362, com 1.307 pessoas tiveram a suspeita da doença. 
No momento, como foi decretado a situação de epidemia, somente 20% das coletas são enviadas para o Lacen. “O restante dos casos é diagnosticado imediatamente pelo próprio médico que atende os pacientes”, confirma Paulo. Ele destaca que o poder público está dando continuidade aos arrastões contra a dengue, que já recolheram mais de 150 toneladas de lixo. “Estamos recolhendo todo o lixo que o pessoal deixa”, completa. 
O diretor ainda afirma que, nos últimos dias, o número de notificações está estabilizado. “Os arrastões e o fumacê estão surtindo efeito. Os casos vão continuar aumentando em virtude das confirmações que vem de Curitiba, mas as notificações estão diminuindo”, completa. 
A Vigilância em Saúde está traçando estratégias para os próximos meses, onde o objetivo é combater os criadouros do mosquito aedes aegypti para não ter uma epidemia no próximo verão. “Temos que bloquear os criadouros para não sofrer com a epidemia novamente”, conclui Paulo.  

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