Obra atrasou em virtude de outros investimentos do laticínio no Brasil, entretanto, a boa notícia é que o investimento vai superar o que se programava inicialmente.
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O prefeito de São Jorge D’Oeste, Gilmar Paixão (PDT), acompanhado do presidente da Câmara, Odinei Rebonatto (PDT), do vereador Osvaldo Herpich (PDT) e do secretário de Agricultura Alexsandro Agostini, esteve em Goiânia (GO), para definir, juntamente com os diretores da Piracanjuba, o cronograma de obras para a indústria que será instalada no município.
Uma novidade importante é que o investimento será superior ao anunciado inicialmente partindo de R$ 80 milhões para mais de R$ 100 milhões. “Essa visita estava agendada há alguns meses para acertarmos os últimos detalhes para o início das obras. Saíram muitos comentários que a empresa tinha optado em ir para Cascavel, mas foram comentários maldosos de pessoas que não gostam de São Jorge D’Oeste. A Piracanjuba atrasou os projetos aqui e, até por conta disso, pediu desculpas, mas a expansão da empresa está muito grande, com diversas aquisições que não estavam programadas quando assinamos o protocolo de intenções. Recentemente, foi enviado para a Câmara um pedido para prorrogar o início das obras, num projeto que foi aprovado e, em virtude de tudo isso, tínhamos que conversar para revisar o cronograma. A expectativa é que, uma vez iniciada, a obra deve durar cerca de 12 meses”, disse o prefeito Gilmar Paixão.
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A expectativa é começar a terraplenagem em até 60 dias. “Já foi pedido um estudo do trevo de acesso, que está em fase de projeto. A empresa protocolou junto ao Instituto Ambiental do Paraná (IAP) os projetos referentes à questão de remoção do material para fazer a sondagem do terreno e começar a terraplenagem. Acredito que esse trâmite seja concluído em poucos dias para que se possa começar a mexer no terreno. A empresa já providenciou a placa que será colocada no terreno e a nossa expectativa só cresce”, acrescentou o prefeito.
Paixão destaca que a Piracanjuba será uma transformação para o Sudoeste. “Vamos receber uma das indústrias mais bem equipadas do Brasil, que vai valorizar muito o nosso produtor de leite. Os engenheiros e diretores mostraram fotos de diversas indústrias que eles visitaram no exterior para inspirar o projeto da fábrica aqui, num investimento diferenciado. Eles nos explicaram ainda que essa unidade que foi locada em Cascavel foi pensada para dar suporte à fábrica de São Jorge D’Oeste e, por enquanto, vai destinar o leite para as unidades de Sulina, onde tem a fábrica de queijo e Maravilha (SC). É tudo pensando na programação de crescimento que a empresa necessitava de mais unidades para recebimento de leite”, conclui.