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sexta-feira, 13 de junho de 2025

Edição 8.225

13/06/2025

Eneas Marques promove projeto de referência no leite

Regional

Prefeitura comemora os resultados do primeiro ano do programa desenvolvido em parceria com a Emater.

Foto: Assessoria de Imprensa

No mês de Julho o Departamento de Agropecuária da Prefeitura de Eneas Marques divulgou os resultados do primeiro ano de trabalho realizado com o segundo grupo do Programa Unidade de Referência Familiar (URF) Leite Sudoeste. O projeto é desenvolvido em parceria com a Emater/PR. As atividades preveem um cronograma de três anos de assistência para o fortalecimento da atividade na região em propriedades que se tornam referência na produção de leite.

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Celso Bernardi, diretor do Departamento de Agropecuária, destaca que estas propriedades já se apresentam como referência em todos os aspectos. “Com as ações do programa e a orientação técnica, o produtor tem condições de aplicar novos conceitos na produção. Com a organização do manejo, o bem-estar animal e o aumento da produção o resultado é a lucratividade para a propriedade”, comenta.

O diretor enfatiza que o programa não exige grandes investimentos ou tecnologias. “O importante é adequar a produção a evolução da parte técnica, com algumas mudanças na forma de trabalhar e técnicas relativamente simples que possibilitam até mesmo que o produtor tenha menos mão de obra”, explica Celso.

São 12 propriedades distribuídas estrategicamente pelo município que estão sendo atendidas nos dois grupos formados pelo programa Leite Sudoeste. Um dos produtores atendidos a partir de 2014 foi Marino Cardoso. Ele iniciou na atividade há sete anos com 20 animais e hoje tem 60 vacas em produção, produzindo em média 30 mil litros de leite ao mês.

“Com a visão do Leite Sudoeste conseguimos evoluir bastante, melhorando a atividade, a renda, a casa da família, os equipamentos, o silo, o tanque e até o trator novo além do investimento para aumentar o número de animais”, relata o produtor.

Marino reforça que a questão principal é a alimentação da vaca, passando pela formação dos piquetes, o sombreamento, a disponibilidade de água para os animais, a adubação, e o manejo adequado para o rebanho.

Resultados possíveis para todos
A engenheira agrônoma e responsável pelo programa, Marisa Helena Cossa, comenta que os resultados alcançados pelo produtor Marino, são possíveis para todo o produtor. “Buscando o apoio do programa com o interesse em melhorar a atividade, é possível conhecer as melhores experiências e receber a orientação técnica, a partir daí, questionando e absorvendo os conhecimentos e aplicando na propriedade o produtor de leite vai melhorar o seu retorno com o menor custo de produção”, diz.

Ela explica, ainda, que as propriedades que integram o programa estão abertas para servir como referência para os demais produtores de leite que estejam buscando técnicas e práticas para melhoria da produção com redução de custos na atividade.

Boas prática
Ainda na área da produção de leite, o Departamento está realizando o curso de Boas Práticas Agropecuárias, com a participação de 18 produtores. O curso tem duração de quatro meses, inclusive com as visitas técnicas de orientação em cada propriedade nos cinco módulos de sua execução. São realizadas as atividades de orientação e boas práticas para atendimento das Normativas, padrões técnicos, exigências e as formas de adequação da propriedade.

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