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Francisco Beltrão
quinta-feira, 29 de maio de 2025

Edição 8.214

29/05/2025

Euclides Scalco em livro

Além de valorizar a família Scalco, o livro, de 380 páginas, é um documento importante para a política brasileira.

Na redação do Jornal de Beltrão, Ivo Pegoraro recebe, de Carlos Henrique (Caíco), um exemplar do livro de seu pai: “Euclides Scalco, o homem, seu tempo e sua história”.

Nesta semana, Carlos Henrique (Caíco) Scalco foi a Nova Prata do Iguaçu entregar um livro para Deni Schwartz; entregou exemplares também para outros amigos e deixou um no Jornal de Beltrão. É sobre seu pai, Euclides Scalco.

Caíco ressalta que não houve lançamento, devido à pandemia e porque, segundo ele, é um livro da família; a pretensão não foi produzir um livro histórico.

É difícil, porém, negar o grande valor histórico da obra, pois não tem como separar a imagem do marido da dona Therezinha, e pai da Prisca, o Paulo Marcos, o Carlos Henrique e Priscila de um dos mais destacados políticos de toda a história do Sudoeste do Paraná, com projeção estadual e nacional. Euclides Scalco foi vereador, prefeito e deputado por Francisco Beltrão, secretário de Estado e presidente da Itaipu Binacional.

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Homem notável
No prefácio, Deni Schwartz, também ex-prefeito e ex-deputado de Francisco Beltrão, lembra do “sisudo vereador” que era Scalco quando o conheceu, em 1962. Conclui afirmando que Scalco “alcançou o mais difícil, principalmente nos dias de hoje: o respeito dos amigos, companheiros e adversários”.

Na introdução, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso o destaca como “um homem notável”. Entre tantos elogios, FHC escreveu: “Desde quando o conheci, senti nele o traço fundamental de um político de verdade: acredita nas causas que abraça, tem coragem, é sério e competente”. E conclui assim: “É de líderes deste tipo que o Brasil necessita”.

Homenagem merecida
A “palavra inicial” do livro é da esposa, Therezinha Marcolin Scalco. Ela não esconde que ela e Euclides tiveram “épocas de tempestades, choveu, mas também fez muito sol e muita luz na lua da nossa vida”.
O que a “Tere” escreveu sobre o marido é de fazer inveja a qualquer homem que quer se realizar no casamento: “Tive dele o que não tem preço: respeito, lealdade, companheirismo, amizade, consideração, carinho e compreensão. Tudo isso também se chama amor, sentimento que ele não perde ocasião para expressar, por escrito ou pessoalmente, até por uma simples olhada”.

Dever cumprido
Quem escreveu o livro foi Marcos Antonio Bastiani, que é sobrinho e afilhado de Euclides Scalco. Marcos conta que recebeu o pedido do primo Caíco com “susto e apreensão”. Ele é engenheiro civil, mas fez um trabalho exemplar, acrescentando entrevistas e pesquisas ao que já sabia da família Scalco. E ainda contou com a participação de João Arruda e Rose Arruda na revisão, ficou um livro de ótimo padrão, à altura de Scalco.

Família Scalco desde 1807
Pesquisa de família voltou até 1807, ano que nasceu o trisavô Girolamo Scalco, em Molvena, Itália. O bisavô Giovanni Scalco nasceu no mesmo lugar, em 1842. O avô Girolamo di Giovanni Scalco nasceu em Bressanvido, Itália, no ano de 1866. O pai, Elias Scalco, nasceu em Vista Alegre da Prata, na época pertencia a Guaporé (RS). Elias Scalco, que veio para Beltrão e hoje é nome de rua na cidade, casou com Adele Zanotto e teve dois filhos: Euclides (nascido em 16-9-1932) e Geronymo (24-2-1935 a 1-2-1995) que foi dentista em Francisco Beltrão.
Aos 88 anos, Euclides Scalco vive hoje em Curitiba, sempre acompanhado da esposa Therezinha, que é dez meses mais velha que ele e está sempre forte ao seu lado.
Caíco conta que a ideia do livro surgiu numa viagem que fez de carro, com Euclides, para o Rio Grande do Sul. Seu pai começou a contar coisas que ele não sabia. Aí ele lembrou do primo Marcos, fez-lhe a proposta e, após dois anos de muito trabalho, saiu um belo volume de 380 páginas, para serem lidas por todos que querem conhecer nossa história.

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