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Começou ontem, 14, e segue até a próxima quinta-feira, 17, a seleção de jovens alistados pelo Exército, em Dois Vizinhos. O processo foi totalmente adaptado em virtude das medidas de contenção a transmissão de coronavírus. “O cidadão que se alistou até o dia 30 de junho de 2020 é direcionado para participar da seleção que, desde 2017, também está sendo realizada em Dois Vizinhos. O jovem se apresenta, conforme agenda, passa pelo posto de apresentação e começa o processo seletivo, que tem avaliação médica, odontológica, teste físico e entrevista. Se o cidadão, em todos os postos que passar, tiver condições de servir o Exército, ele sai apto e é encaminhado para retornar, em fevereiro de 2021, já em Francisco Beltrão, para a última etapa da seleção. Se lá ele for apto, incorpora no dia 1º de março de 2021 como soldado do Exército. Se em alguma dessas fases do processo ele tomar inaptidão, ele é encaminhado para a Junta de Serviço Militar para dar entrada no certificado de dispensa. O jovem precisa jurar a bandeira, pegar o certificado na junta e está liberado do serviço militar”, destacou o sargento Fabiano Ricardo de Oliveira Marrocos.
O processo precisou ser adaptado em virtude da pandemia de coronavírus. “O Exército precisou prorrogar, por 90 dias, o prazo para alistamento e, mesmo assim, tivemos número abaixo de alistamentos não só em Dois Vizinhos, mas em outros municípios. Esse cidadão, no momento que não se alistou, vai precisar se alistar no próximo ano e vai pagar uma multa de R$ 4,60 na Junta de Serviço Militar e vai ser encaminhado numa próxima seleção, no ano que, por ventura, ele se apresentar”, completa o sargento Marrocos.
27 duovizinhenses
No passado, os jovens duovizinhenses eram todos liberados do serviço militar, situação que mudou em 2017. “Até 2017, todos os jovens eram dispensados automaticamente. A partir de então, passou a ter seleção e poder servir. No ano passado, na seleção, tivemos 80 aptos e 27 incorporaram. Esperamos que nesse ano tenhamos 20, 30 cidadãos duovizinhenses incorporando, ano que vem”, concluiu Marrocos.
