Consórcio retoma obras gradativamente. Trabalhos estão focados na adequação da estrada de acesso e escavações.
Fotos: Assessoria
Em novembro de 2015, o Consórcio Empreendedor Baixo Iguaçu conseguiu retomar os trabalhos de construção da Usina Hidrelétrica Baixo Iguaçu, depois de quase um ano e meio de obras paradas por empecilhos judiciais e ambientais.
Segundo informações oficiais do consórcio, durante o pico da construção, cerca de três mil pessoas serão necessárias para a obra, e logo na retomada foram contratados 40 trabalhadores para dar esse reinício. No entanto, de lá para cá, as contratações têm ficado paradas.
rocha, sem demanda de muitos operários.
De acordo com a assessoria de comunicação do consórcio, essa demora para retomar as contratações é causada simplesmente pelo desenrolar das atividades. “Estamos retomando os trabalhos gradualmente e refazendo o cronograma dos trabalhos. Por enquanto, não temos nenhuma informação de novas contratações”, informa a assessoria.
O consórcio ainda divulgou uma nota afirmando que, “neste momento, as equipes estão finalizando a estrada de acesso definitivo à usina”, e que no canteiro de obras o trabalho está mais voltado para a escavação em rocha, “para o início da construção da fundação do vertedouro da usina”. Essas atividades não requerem muitos operários.
Mas a nota ainda informa que “a próxima atividade construtiva a ser iniciada é a construção do prolongamento da ensecadeira (estrutura para manter em seco construção abaixo do nível da água)” e que “as equipes de levantamento físico e topográfico já estão mobilizadas para medição das áreas do futuro reservatório e inventário das benfeitorias que estão em cada propriedade”.
Além disso, para mais dúvidas, a nota informa: “Os escritórios do Consórcio Empreendedor Baixo Iguaçu em Capanema e Capitão Leônidas Marques estão a postos para esclarecer dúvidas da população em relação ao projeto”.
Agência do Trabalhador de Capanema aguarda contratações
A gerente da Agência do Trabalhador de Capanema, Veracine Franco de Melo, confirma que as contratações ficaram paradas por um bom tempo depois que os primeiros 40 foram chamados para a obra, ainda em novembro, e que muita gente aguarda na fila pelos empregos que a usina ainda vai proporcionar.
No entanto, Veranice diz que o consórcio “comentou com a gente que em fevereiro devem acontecer novas contratações”.
