Edilberto Minski usou a tribuna e destacou alguns pontos relativos a contratos e também falou sobre a prestação de contas.

Na noite de segunda-feira, 16, durante sessão da câmara de vereadores, o presidente da Associação Empresarial de Dois Vizinhos (Acedv/CDL), EdilbertoMinski, usou a tribuna para fazer alguns esclarecimentos sobre a Expovizinhos 2019. Antes e durante a feira foram enviados alguns requerimentos pelos vereadoras pedindo esclarecimentos para a Comissão Central Organizadora (CCO), que é composta pela Acedv/CDL, Prefieutra e Sociedade Rural Vale do Iguaçu (SRVI).
O requerimento de número 90/2019, encaminhado pelo vereador Juarez Alberton no dia 21 de novembro pediu a quantidade de estandes que foram negociados na praça de alimentação, as empresas da cidade que locaram espaços, a quantidade de empresas de outras cidades, o número de estandes que cada CNPJ podia contratar, valores públicos investidos no parque de exposições e critérios empregados para a venda de espaços.
Minski explicou. “Para a Praça de Alimentação, os requisitos eram ter o CNPJ ativo, alvarás de prevenção de incêndio e vigilância sanitária. Com certeza teve algum descontentamento por parte de empresários, mas sempre optamos em trabalhar dentro das leis. Nossos associados tiveram prioridades e o limite eram dois espaços por CNPJ (os tamanhos variavam de acordo com a área de atuação). Num primeiro momento, foram 30 dias de comercialização para os associados, depois se abriu 30 dias para empresas de Dois Vizinhosnão sócias e, no fim, abrimos para empresas de fora, onde foram firmados 13 contratos”.
O presidente ressaltou que recebeu o requerimento no dia 26 de novembro e, por estar empenhado no evento, não foi possível responder antes. “A gente fez tudo de forma bastante transparente, inclusive, no lançamento das vendas, alguns dos senhores vereadores que compareceram e puderam ver como foi definida a venda dos espaços. Sempre procuramos preencher todos com empresas de Dois Vizinhos até o último instante”, completou. Ele acrescentouque o objetivo da Expovizinhos sempre foi exaltar as potencialidades do município e deixar a feira grande depois de um hiato de quatro anos sem o evento.
Quanto a questionamentos sobre investimentos no Parque de Exposições, Minski enfatizou que o espaço é público, por isso, a prefeitura é parceira do evento. “Dentro do parque nós temos a sede da Sociedade Rural, do BlocoSacarrolha, daAASPAR, o espaço dos Apicultores e o futuro espaço dos Reparadores Automtivos, além da casa do veterinário, BRF, enfim, vários locais que já são privados. O parque sedia eventos como carnaval, rock na roça, encontros de antigomobilistas e muitos almoços beneficentes, sendo, no seu todo, um espaço público que tem a manutenção feita pela prefeitura. Para a Expovizinhos, aAcedv/CDL faz toda a gestão da movimentação financeira, recebendo o dinheiro da venda dos estandes e o pagamento dos fornecedores. O dinheiro público foi usado no parque pelo espaço ser público, mas isso o legislativo tem outras formas de fiscalizar porque não compete a mim”, completa.
Assumir o parque
O presidente da associação empresarial enfatizou que, se for legal, a entidade tem interesse em assumir a gestão do Parque de Exposições. “Nós, como Acedv/CDL, já pedimos que nos fosse concedidaa gestão do parque. Temos interesse em assumir e desonerar o município desse compromisso. As outras entidades tem o mesmo interesse e, se for possível, dentro da lei, nós podemos conversar”, conclui.