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Francisco Beltrão
quinta-feira, 29 de maio de 2025

Edição 8.214

29/05/2025

Faleceu a Professora Clemência, aos 82 anos

Regional

Clemência Lúcia Barea de Araújo (27-1-1938 a 2-12-2020), em sua casa na Rua Manaus, Bairro Alvorada, dia 22 de outubro de 2016 (foto de Ivo Pegoraro).
O sepultamento, logo após celebração na Capela Mortuária Cristo Ressuscitado, ocorreu perto das 11 da manhã de hoje, 3 de dezembro.

 

Faleceu ontem (17 horas), aos 82 anos, a professora aposentada Clemência Lúcia Barea de Araújo. Era pioneira do município de Francisco Beltrão.

Seu corpo foi velado na Capela Mortuária Cristo Ressuscitado (ao lado do Arrudão) e o sepultamento ocorreu na manhã desta quinta-feira.

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Foi sepultada no jazigo da família, que tem seus pais – Zenóbio e Maria Trevisan Barea – e seu marido – Antonio Derval de Araújo.

Clemência esteve internada, há uns dez dias, depois recebeu alta, mas retornou ao hospital e acabou falecendo na tarde desta quarta-feira, por insuficiência cardiorrespiratória.

Dia 18 de outubro de 2016, ela recebeu uma homenagem na Câmara de Vereadores. E o Jornal de Beltrão publicou entrevista com ela – “Professora por 43 anos”.

Sua apresentação, na entrevista, é a que segue:

Ela estudava em colégio de freiras, por isso não acompanhou a família, na mudança de Joaçaba para Marrecas, em setembro de 1949; veio em 1951, viu a vila transformar-se em cidade, casou, teve filhos, netos e bisnetos e deixou sua vida marcada principalmente por sua atuação como professora.

Nascida em 27 de janeiro de 1938, Clemência Lúcia Baréa era a segunda dos oito filhos de Zenóbio Lourenço e Maria Trevisan Baréa (Álida, Clemência, Edwiges e Salete – nascidas em Joaçaba –, Odete, José Ângelo (Zezinho), Mari e Agda Regina (nascidos em Beltrão).

Em 1955, casou com Antonio Derval de Araújo (4..6.1936 a 6.2.2012), com quem teve quatro filhos: Mauri, Marcos, Mariza e Mércio. Os filhos já lhe deram sete netos – Roberta, os gêmeos Ronise e Ricardo, Maurício, Mariana, Bruno e Elisa – e cinco bisnetos – Mateus Henrique, Bianca, Emanuel, Isadora e Miguel.

Hoje reside em casa cofortável, no bairro Alvorada, em rua asfaltada, mas ela pegou o tempo de pó e barro, tempo que a cidade era tomada por carroças e cavalos, principalmente em frente ao moinho de seus pais, ao lado do atual Posto Dinon.

Indicada por Júlio Assis Cavalheiro, tornou-se professora do Estado em 1956 e lecionou durante 43 anos. Neste período também estudou, formando-se em Matemática, sua especialidade.

Dia 18 de outubro, Clemência e mais cinco professores pioneiros de Francisco Beltrão foram homenageados pelos vereadores. Nesta entrevista ao Jornal de Beltrão, ela fala de sua vida e de sua profissão.

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