Celebração reuniu aproximadamente 400 pessoas de cinco Estados, em Pato Branco
Por Antônio Menegatti
– Chiochetta, Chioquetta, Tioqueta, entre outros. Grafias diferentes do sobrenome, mas todos descendentes de Ana Morello e João Chiochetta que estiveram reunidos em Pato Branco dia 12 de outubro para participar do 6º Encontro Nacional da Família Chiochetta. A confraternização começou cedo no CTG Tarca Nativista. Após o café da manhã e da missa, cerca de 400 pessoas participaram de almoço festivo e tiveram muito tempo para confraternizar.
Houve representantes de 24 cidades de cinco Estados brasileiros: Candói, Chopinzinho, Coronel Vivida, Pato Branco, Francisco Beltrão, Foz do Iguaçu, Curitiba, Palmas, São João, São José dos Pinhais, Realeza e Sulina, no Paraná; Garopaba (SC); Caxias do Sul, Cidreira, Erval Grande, Guabiju, Palmeira das Missões, São Francisco de Assis, Sananduva e Veranópolis (RS); Dourados e Tangará da Serra (MT); e Ponta Porã (MS).
“Recebemos 75 núcleos variantes da família Chiochetta no encontro. Pessoas de diversas regiões que se encontraram para resgatar a história e, em muitos casos, se conhecer. E o mais importante, criar laços para o futuro”, relata Vitor Tioqueta, filho de Valmor, neto de Vitorino, bisneto de Albino.
O evento também celebrou os 88 anos da chegada dos primeiros integrantes da família a Pato Branco, com Adolfo Chiochetta, neto de Ana e João. Em seguida, Luiz, Vitorino e Armando, irmãos de Adolfo, chegaram ao município e se estabeleceram na região onde está localizado hoje o Aeroporto Municipal Juvenal Loureiro Cardoso.
Nas décadas de 1940 e 1950, outros núcleos de Chiochettas, Chioquettas e Tioquetas chegaram ao Sudoeste do Estado, nos municípios de Pato Branco e São João. As famílias trabalharam na agricultura, indústria madeireira e comércio. Contribuíram para o desenvolvimento econômico de Pato Branco. “A maior parte das terras do atual aeroporto foram doadas pelos Chiochetta, na década de 1950”, conta Olívio Chioquetta, filho de Luiz, neto de Albino.
A família também teve importante participação na construção da Igreja Matriz São Pedro Apóstolo. “Adolfo Chiochetta, um dos primeiros a chegar aqui, foi presidente da Festa de São Pedro por décadas”, relembra Ciro Conte Chioquetta, filho de Itacílio, neto de Antonio. A Linha Chiochetta, no interior de Pato Branco, homenageia até hoje a família que chegou na região há quase 90 anos.
A origem
Ana Morello e João Chiochetta vieram da região do Vêneto, norte da Itália, em 1890. Estabeleceram-se em Flores da Cunha (RS). Tiveram quatro filhos, Albino, Antonio, Luíza e Amábile, que geraram descendentes que agora se encontram periodicamente. O primeiro encontro nacional da família aconteceu em março de 1999, em Pato Branco. Ao longo do tempo, as reuniões aconteceram em outros locais.
O próximo encontro, em 2021, será em São João, cidade onde reside uma das duas filhas ainda vivas de Maria e Albino Chiochetta (eram em 15): Terezinha Chiochetta Gasparetto (96 anos), mãe do prefeito Altair Vadeco Gasparetto. A outra é Carolina Chiochetta Ársego, de 93 anos, reside em Pato Branco.