A produção de suínos é uma das mais importantes do município e corresponde a mais de 30% do PIB.

A expectativa é de 110 mesas vendidas, com o leitão assado e acompanhamentos.
Foto: Flávio Pedron/JdeB
Neste domingo acontece a tradicional Festa do Leitão Assado em Eneas Marques. O evento chega à 18ª edição e tem expectativa de reunir até 3.500 pessoas no Clube de Campo Águas do Jaracatiá. A venda de mesas deve chegar a 110 unidades e cada uma comporta até 25 pessoas. Serão servidos leitões assados e acompanhamentos – pães, doces, frutas e saladas – e os grupos poderão comprar, à parte, o barril de chope.
O vice-prefeito de Eneas e coordenador da festa, Anésio Wessling (PSC), afirma que o evento é uma maneira de valorizar o produtor de suíno do município, que tem destaque na produção no Sudoeste: “Os leitões são produzidos aqui, nós damos prioridade pela região. Inclusive, recebem um tratamento diferenciado. De 10 a 15 dias antes do abate nós tiramos a ração, alimentamos com quirera, milho e farelo de soja, para fazer uma limpeza no animal, para não ter odor forte”.
A administração municipal é uma das apoiadoras da festa. “Em todas as festas a Prefeitura colaborou da melhor maneira possível, dessa vez não vai ser diferente. O prefeito e o vice-prefeito estão aqui pra disponibilizar a estrutura pra festa”, comenta Anésio.
Novos investimentos
Eneas Marques é um município que integra muitos produtores de suínos e novas empresas têm investido em estrutura. “Temos parceiros que criam leitão até um determinado peso aí são transportados pra um local mais próximo do frigorífico. É uma parceria com várias empresas, tem outras que estão entrando aqui, isso tudo vai fortalecendo a produção. A Copérdia está montando uma estrutura aqui, é uma integradora que vai pegar vários produtores pra criar o leitão, é uma empresa que vem pra somar no município”, acrescenta Anésio.
O vice-prefeito ainda diz que “a arrecadação do município melhora, é tudo com nota fiscal, direitinho. Pra nós é um prato cheio. É uma atividade que corresponde por uma boa parcela do PIB do município. Diminuiu em produtores, mas aumentou em produção. É isso que, muitas vezes, tem segurado o pessoal no campo”, completa.