Armando Groff, presidente da Capela São Cristóvão, informa que a empresa Cobema, de Marmeleiro, será a responsável pela comercialização de bebidas.

Fotos: Darce Almeida
Foram dois meses de trabalho intenso da diretoria da Linha 15 de Novembro, de Renascença, para que tudo ficasse pronto para o dia de hoje: Festa dos Colonos e Motoristas e da Capela São Cristóvão, padroeiro dos motoristas e da comunidade local. Enquanto muita gente dormia antes de ir à festa, os organizadores estavam lá, cedinho, antes de o sol nascer. Com o decorrer dos anos, pequenas mudanças foram acontecendo e uma delas está relacionada ao peso do churrasco. Em edições anteriores, os espetos com carne pesavam dois, três quilos cada um. Agora, os espetos são todos comercializados em tamanho padrão, com três quilos de carne cada um.
E lá se vão mais de 30 anos de festa, o que mostra a tradição para os moradores locais e de municípios vizinhos. Cerca de quarenta pessoas – homens e mulheres – deixaram um pouco os afazeres do dia a dia para se dedicar na preparação do evento. Moradores do perímetro urbano também colaboram para a realização da festa. O presidente da Capela São Cristóvão, Armando Groff, conta que foram adquiridos 800 quilos de carne de gado e 200 quilos de porco, tudo inspecionado pela Vigilância Sanitária. “Antigamente, a gente matava os bois criados aqui na comunidade, mas, com a lei, isso não pode mais ser feito.”
Festeiros
Seis festeiros foram “convocados” para deixar tudo pronto. São eles: Valmor de Bona, Ari Dalla Corte, Mário Corlassoli, Darci Pacce, Zenir Stival e Edson Siliprandi. Valmir diz que a lenha para o churrasco foi doada pelo vice-presidente da capela, Valmir Antunes. “Todos os anos nos organizamos para ver quem pode doar a lenha, vai uns quatro metros cúbicos para assar. Tem anos que as cooperativas da região também doam. Já as empresas Alvo Portas e Portabelly doam os refilados de portas para iniciarmos o fogo.”
Bingo
Para quem possui um pedacinho de terra ou tem alguém da família com espaço no interior, um dos atrativos da festa é o bingo, a ser realizado logo após o almoço. A organização premiará cinco ganhadores com animais. “Vamos contemplar com novilhas e ovelhas, todos os anos a gente busca dar bons prêmios. É a capela de Renascença que mais põe prêmio em bingo de todas as comunidades, um trabalho feito em parceria com os moradores, que doam os animais”, destaca Armando.
A diretoria optou por não contratar nenhum grupo musical para o evento, devido à redução de custos e pela integridade e bem-estar dos participantes. Porém, a festa será animada com som mecânico. “Como é proibida a venda de bebida alcoólica pela Igreja depois das 4 horas da tarde, decidimos não contratar nenhuma banda, vem sendo dessa forma. Senão o pessoal começa a beber demais e já vira bagunça”, explica Valmir Antunes, vice-presidente da capela.
Envolvimento da família para manter a tradição
“A comunidade que envolve a família, se desenvolve bem. Se não tiver a família… Nós, da organização da festa, vamos passar, e se nós não colocarmos nossos filhos para se envolverem com ela, isso aqui morre. Alguns na juventude não se envolvem muito com esse tipo de coisa, mas com o passar dos anos eles retornam pra comunidade”, acredita Valmir.
O festeiro Edson Siliprandi lembra que “neste ano até minha filha vai ajudar no bingo, é importante para ela aprender e seguir esse caminho”.
Programação
8h – Missa na Igreja Matriz de Renascença;
9h – Procissão e bênção dos veículos feita pelo padre Moacir até o pavilhão da comunidade 15 de Novembro;
12h – Almoço com carnes, saladas e bebidas. Serão vendidos bolos, cucas, pudins e sagu;
13h – Bingo;
17h – Encerramento.
