Mais um serviço do Sistema Único de Saúde (SUS) é instalado no Sudoeste do Paraná. O Centro de Atendimento Psicossocial – Álcool e Drogas (Caps- AD 3) será inaugurado amanhã, às 11h, em Marmeleiro, com a presença do secretário de Estado da Saúde, Michele Caputo Neto.
A sede da instituição ficará, temporariamente, em frente à garagem municipal até a construção do prédio definitivo. O local irá atender toda a região de Francisco Beltrão, numa parceria com os 27 municípios, Associação Regional de Saúde do Sudoeste (ARSS) e Secretaria de Estado da Saúde.
A instalação da entidade recebeu o apoio da Prefeitura de Marmeleiro, mas será administrada pela ARSS. O Caps 3, a Unidade Acolhimento e o Serviço Integrado de Saúde Mental (SIMPR) fazem parte da Rede de Atenção à Saúde Mental do Paraná. O objetivo é promover serviços públicos de saúde no cuidado integral às pessoas com transtornos mentais ou necessidades decorrentes do uso de drogas e álcool.
Esse será o terceiro serviço inaugurado no Estado. O primeiro foi em Curitiba, depois Guarapuava e então Marmeleiro. Para manutenção do serviço, a entidade receberá um custeio mensal do Estado do Paraná de R$ 52.500.
Atendimento
Lucélia Bortot Roma, coordenadora do Caps A/D do Centro Regional de Especialidade (CRE), esclarece que o atendimento será feito àquelas pessoas que estão dispostas a participar do tratamento. “O atendimento será 24 horas, de segunda a segunda-feira, inclusive nos feriados. Os pacientes serão encaminhados pelos seus municípios e ainda terá a possibilidade de oito a 12 internamentos na instituição”, conta Lucélia.
O atendimento é baseado num plano terapêutico, definido pela equipe multiprofissional. Com acolhimento durante o dia e hospitalidade noturna e integral, a equipe é formada por médicos clínicos e psiquiatra, psicóloga, assistente social, pedagoga, educadora física, terapeuta ocupacional, enfermeiros, técnicos de enfermagem e demais colaboradores administrativos. Maria Vieira, diretora administrativa da ARSS, esclarece que o paciente poderá ficar hospedado até 15 dias na instituição, após isso será encaminhado ao acolhimento. “Será instalada a unidade de acolhimento próxima ao prédio do Caps, já está protocolado no Ministério da Saúde, e esperamos a liberação da verba”, diz Maria.
Além do atendimento individual, haverá apoio familiar, com participação dos pacientes em oficinas terapêuticas e visitas domiciliares. Para a diretora do Caps 3, Roseli Newton, o serviço visa à redução de danos, desenvolver e fortalecer vínculos familiares e a reinserção do paciente ao contexto social.
