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domingo, 01 de junho de 2025

Edição 8.216

31/05/2025

Indústrias de produtos em alumínio pedem ao governo federal a revisão de normativa

Regional

A deputada Leandre Dal Ponte (PV) e representantes do APL (Arranjo Produtivo Local) de Alumínio do Sudoeste do Paraná estiveram no início da semana no Ministério da Economia para debater a revisão de normativas do Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia) que exigem a certificação compulsória de panelas de alumínio.

A deputada estava acompanhada de Ademar Pastre, coordenador APL, Anderson Marquardt, empresário do setor de Fundição, Carlos Luiz Vagliati, vice-coordenador do APL, e Emerson Cechin, do Sebrae. Eles foram recebidos pelo coordenador geral do Ministério da Economia na Subsecretaria da Indústria, Rogério Fabrício Glass.

Em setembro de 2019, atendendo a um pedido do APL do Sudoeste, Leandre esteve no Ministério da Economia para solicitar a revisão das portarias do Inmetro. Em janeiro deste ano, a deputada levou a resposta do Ministério aos empresários do setor, numa reunião em Francisco Beltrão.

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No documento, o governo federal reiterava a importância da certificação compulsória de panelas. Assim, foi marcada esta nova reunião, em Brasília, com representantes da categoria, para contra argumentar a decisão governamental. A motivação principal é novo marco regulatório do Inmetro, que tem a finalidade de elevar o desempenho regulatório, reduzir a carga administrativa e estimular a inovação e a competitividade do setor produtivo, com propósito de revisão de todas as normas reguladoras até 2021.

Reunião no Ministério da Economia foi intermediada pela deputada federal Leandre Dal Ponte.

Processo complexo
Ademar Pastre explicou que o processo de certificação é complexo e oneroso. E caso a decisão do governo prevaleça, a manutenção da norma pode até inviabilizar a continuidade da produção de várias empresas no ramo. Atualmente, o APL de Alumínio do Sudoeste é composto por 48 indústrias de pequeno, médio e grande porte que empregam mais de dois mil trabalhadores.

Considerando que o prazo para implantação da certificação está se esgotando — e a grande possibilidade de que essa exigência seja reformada através dos procedimentos do novo marco regulatório — seria prejudicial para as indústrias suportar o oneroso custo de certificação, havendo possibilidade de mudança.

Durante a reunião em Brasília, a equipe do Ministério de Economia destacou a relevância da situação apresentada e assegurou que promoverá a comunicação direta junto ao Inmetro, visando prorrogar prazos até que ocorra revisão da norma que exigem certificação compulsória de panelas metálicas e solicitar nova prorrogação na exigência destas certificações para o setor.

“Nós precisamos sensibilizar o governo federal para esta causa dos empresários do setor de alumínio. O encerramento da atividade dessas empresas pode acarretar prejuízos econômicos para os municípios da região Sudoeste. É necessária a revisão da normativa”, pontuou a deputada Leandre Dal Ponte.

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