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Francisco Beltrão
sábado, 07 de junho de 2025

Edição 8.221

07/06/2025

Justiça investiga ?amor proibido? entre irmãos

Justiça investiga ?amor proibido? entre irmãos


Uma denúncia no Conselho Tutelar de Coronel Vivida trouxe à tona um fato que é, no mínimo, incomum. Dois irmãos podem se amar como homem e mulher, manter relação sexual debaixo do teto da sua família? A história aconteceu na linha Nilo Peçanha, entre o irmão com 23 anos e a irmã, com 16, que por sinal está grávida de quatro meses. No ventre da menina-moça, um menino, conforme informou a mãe depois de acompanhar a primeira ultra-sonografia. Por motivos óbvios, mantemos em sigilo nesta reportagem o nome do irmão que é de maior idade.
Em entrevista ao repórter Adelino Guimarães, na Rádio Voz do Sudoeste, de Coronel Vivida, o jovem que está sendo investigado pela Justiça da Comarca do Município disse que nunca usou de violência contra a sua irmã, que a amava e assumirá o filho normalmente. Para a reportagem, o pai-irmão declarou: “Por amar minha irmã eu pago na cadeia. Por estupro não”. Foram seis meses de relacionamento antes que a Justiça recebesse a denúncia no mês de junho. Os pais do casal de irmãos estão separados. Ele vive em São Paulo e a mãe com os filhos.
O presidente do Conselho Tutelar de Coronel Vivida, Volnei Masiero, detalha que os procedimentos foram tomados, ouviram a adolescente e também foi elaborado o laudo de conjunção carnal. O caso está na Delegacia de Coronel Vivida. “Em princípio, conforme a declaração da adolescente, houve o consentimento dela, sem violência. Assim, trata-se de um caso imoral perante a sociedade, mas legal perante a lei. Não há o que fazer contra o irmão se for comprovado que o ato aconteceu por livre e espontânea vontade dela”, informou Masiero. O irmão aguarda o desfecho do caso em liberdade.
A mãe e a filha saíram da casa aonde aconteceu o envolvimento entre os irmãos, no interior de Coronel Vivida e estão residindo na casa de uma amiga da família, no bairro Vila Nova, no município de São João. Em entrevista, a mãe, cujo primeiro nome é Odila, disse que a filha contou sobre o caso depois que desconfiou da gravidez. Odila revelou que jamais desconfiou do relacionamento íntimo entre os seus filhos. A mãe acusou o rapaz de agredí-la duas vezes e a menina por uma vez. Odila disse que o primeiro ultra-som detectou um pequeno problema no bebê, o que exigirá novos exames. O detalhe é que a família não tem condições financeiras de pagá-los, o que complica ainda mais o caso.

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