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O Laticínio Alto Alegre planeja importante investimento para 2021, elevando consideravelmente sua produção. O projeto de ampliação da unidade fabril está em fase de finalização. São 1.700 metros² de área construída para um novo barracão, em anexo à estrutura existente, que vai permitir elevar o processamento dos atuais 200 mil litros de leite/ dia para 250 mil litros de leite/ dia. A terraplanagem para a construção já está pronta. A área atual é de 6.500 metros² e a empresa gera 152 empregos diretos. Com a ampliação serão necessários, pelo menos, mais 15 trabalhadores.
Segundo Lino Zeni, diretor do Laticínio Alto Alegre, o projeto prevê ampliação da capacidade de estocagem; do espaço pra produção de manteiga, nata e requeijão; e uma futura área para a colocação da segunda máquina de fatiamento. A primeira vai entrar em operação daqui a 30 dias.
Haverá espaço para salas de apoio e para embalagem primária e secundária. Para estocagem e maturação de queijos parmesão e colonial. Com aumento da produção, também será necessário aumentar a frota de caminhões, de 12 para 15 veículos. “A gente tá elaborando o projeto; o layout que precisa ser apresentado pro Ministério da Agricultura pra aprovação”, comenta Lino Zeni. A qualidade dos produtos do Laticínio Alto Alegre é garantida pela certificação do SIF (Serviço de Inspeção Federal).
A meta é concluir as obras e iniciar a operação até o fim do primeiro semestre de 2021. Segundo a direção da empresa, a expansão se deve ao aumento na captação de leite; aumento na fabricação de subprodutos e, também, aumento do mercado. O Laticínio Alto Alegre atende atualmente os estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e esporadicamente, Rio Grande do Sul.
“A ampliação é maior nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, quarta-feira, 21, fechamos uma carreta pro Rio de Janeiro.” A empresa fabrica 33 produtos derivados do leite. A captação de leite é toda feita na região e já está dentro do planejamento da nova meta de produção. “Nós já temos captação suficiente, na verdade eu tô vendendo excedente de leite. Tô vendendo leite na forma de leite spot, porque não tenho capacidade ainda, mas já tenho o produto, só falta ampliar a fábrica.”
Pandemia não afetou os negócios
Lino salienta que a pandemia do coronavírus impactou negativamente nos negócios da fábrica apenas nos 30 primeiros dias. “Os restaurantes fecharam, daí devolveram, tivemos que recolher. Você imagine a empresa com grande quantidade de leite, não vendendo, tendo que recolher e o pessoal avisando que não iria pagar, não sei o que tinha mais pra piorar ali. Depois começou a aumentar a procura, a venda começou a melhorar e da segunda quinzena de maio, os preços começaram a subir e a procura aumentou. Então, junho, julho e agosto foram 90 dias excelentes, o povo ficou em casa, tinha dinheiro pra se alimentar e quem produziu alimentos faturou bem. A pandemia deixou esse resíduo de mortes que é terrível, mas pra nós foi um ano excelente.” Lino também parabenizou Verê pelos 57 anos e destacou que o agronegócio tornou o município um excelente lugar paras as pessoas trabalharem e viverem. “A qualidade de vida melhorou muito nos últimos anos e isso se deve ao esforço de todos.”